Sesa informou nesta quinta (27) que 10 pessoas estavam em estado grave, mas com a oitava morte, passam a ser nove os feridos gravemente. Uma pessoa está desaparecida, segundo Defesa Civil.
PALOTINA/PR – Subiu para oito o número de mortos em explosões em um silo de secagem de grãos da C. Vale, cooperativa agroindustrial de Palotina, no oeste do Paraná. O local é um grande reservatório onde são armazenados produtos agrícolas. O caso aconteceu na tarde de quarta-feira (26).
No início da manhã desta quinta-feira (27) eram sete mortos. O Instituto Médico-Legal (IML) confirmou a oitava vítima por volta de 8h. Uma pessoa está desaparecida, segundo a última atualização da Defesa Civil.
Segundo a Defesa Civil, 12 pessoas ficaram feridas no acidente. Na manhã desta quinta, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) informou que 10 pessoas estavam em estado grave, mas com a nova morte, passam a ser nove os feridos gravemente.
Todos os feridos foram encaminhados para hospitais da região. Até a última atualização desta reportagem, não havia sido identificada a causa das explosões.
O órgão disse, ainda, que as buscas não foram paralisadas na madrugada, mas a equipe foi reduzida.
O capitão Rodrigues, do Corpo de Bombeiros, explicou que as vítimas estavam em um túnel que interliga os armazéns do silo na hora das explosões.
O oficial detalhou onde os corpos foram localizados pelos primeiros socorristas que chegaram ao local.
“Provavelmente elas foram atingidas pela onda de choque que se propaga no momento da explosão e acabaram morrendo […] Um dos corpos estava à frente do armazém, onde era realizado o serviço, e outra vítima estava atrás”, afirmou.
Força-tarefa
A cooperativa tem atuação no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Paraguai. Ela é considerada a 5ª maior do agronegócio na região sul do Brasil em vendas e a 2ª maior do Paraná.
Vidros de casas quebraram com as explosões
Moradores da região afirmaram que sentiram o tremor causado pelas explosões. Em alguns casos, segundo as testemunhas, vidros das residências chegaram a quebrar.
Há relato de tremores em casas a cerca de 8 quilômetros de distância da cooperativa.
Os bombeiros orientam que os moradores não se aproximem do local.