Anderson Leonardo, do Molejo — Foto: Reprodução/YouTube/Rocinha Cast

Anderson Leonardo, cantor do Molejo e ícone do pagode dos anos 1990, morre aos 51 anos

Pagodeiro se tratava contra um câncer na região inguinal desde 2022. Ele estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21).

RIO DE JANEIRO – Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira (26), 1 ano e meio após um diagnóstico de câncer na região inguinal. A informação foi confirmada pela assessoria do cantor e pelo perfil oficial do grupo.

Anderson Leonardo, do Molejo — Foto: Reprodução/YouTube/Rocinha Cast

Anderson Leonardo, do Molejo — Foto: Reprodução/YouTube/Rocinha Cast

“Nosso guerreiro ANDERSON LEONARDO lutou bravamente, mas infelizmente foi vencido pelo câncer, mas será sempre lembrado por toda família, amigos e sua imensa legião de fãs, por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao MOLEJO. Sua presença e alegria era uma luz que iluminava a vida de todos ao seu redor, e sua falta será profundamente sentida e jamais esquecida, nós te amamos”, diz a mensagem postada em uma rede social.

Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados.

Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera.

Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo (21).

Ainda não há informações sobre o velório e o enterro.

Câncer inguinal: entenda a doença que matou Anderson Leonardo, cantor do Molejo

O câncer na região inguinal, que levou à morte o cantor e compositor Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, é considerado um tipo raro que afeta a região da virilha.

O artista, que tinha 51 anos e estava internado em estado grave em um hospital no Rio de Janeiro, morreu nesta sexta-feira (26). Ele foi diagnosticado com a doença em 2022 e, desde então, passou por várias internações.

O que é câncer inguinal?

O câncer inguinal atinge a região da virilha e pode ser causado por uma metástase (quando a doença se espalha para outras partes) de outros cânceres, como câncer de próstata, câncer de bexiga, câncer de pênis, câncer de testículo, câncer colorretal, câncer de útero, câncer de vagina ou melanoma.

O médico oncologista Denis Jardim, membro do Comitê de Tumores Geniturinários da SBOC, explica que, na verdade, a região inguinal é uma definição anatômica e ocupa a parte popularmente conhecida como virilha, em que estão algumas estruturas importantes, como pele, tendões e linfonodos (onde frequentemente ocorre a maioria dos tumores dessa região).

A região inguinal não costuma ser a sede de um câncer, não existe ‘câncer inguinal’. Essa região, que é a virilha da gente, é rica em linfonodos, em gânglios linfáticos, popularmente chamados de ínguas. Ali tem uma grande concentração de células de defesa do corpo, de glóbulos brancos.

Zequi ressalta que “quase nunca um câncer nasce na região inguinal”. “É uma neoplasia que pode ter nos membros inferiores, na pele, nas pernas, pés, por exemplo, e também na região genital, tanto masculina quanto feminina, como tumores de vulva (na mulher) e tumores do pênis e da uretra (no homem)”, diz.

Sintomas do câncer inguinal

Os principais sintomas são um aumento e uma percepção de um nódulo na região e também a dor local, de acordo com o oncologista Denis Jardim. Em alguns casos, o nódulo pode ser doloroso e até gerar sangramentos e infecções secundárias.

Em resumo, os sintomas mais comuns são:

. Nódulo na região inguinal;

. Dor local;

. Sangramentos do nódulo e infecções secundárias;

. Sintomas gerais, como febre, perda de apetite e perda de peso não justificada.

Diagnóstico e tratamento do câncer inguinal

O diagnóstico do câncer inguinal é feito normalmente através de biópsia, quando se coleta uma amostra da lesão usando uma agulha grossa ou por meio de uma incisão cirúrgica. O material é enviado para o laboratório identificar justamente o tipo de câncer que causou aquele nódulo.

O tratamento varia de acordo com o tipo de câncer diagnosticado, que pode incluir cirurgia, acompanhada ou não de radioterapia, e, em alguns casos, quimioterapia.

Fonte: G1/RJ

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