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PMs de Andradina envolvidos em ocorrência de grande repercussão são homenageados pelo CPI 10

ARAÇATUBA – O Comando do Policiamento Militar Interior (CPI-10), sediado em Araçatuba, realizou na manhã do dia 19, cerimônia de valorização dos Policiais Militares. Entre eles estavam os promovidos no último dia 15, bem como aqueles que se destacaram em ocorrências recentes. A equipe homenageada nessa ocasião foi a de Andradina, a mesma que, em 07 de novembro último, efetuou a prisão de 4 pessoas transportando cerca de 1,2 mil quilos de maconha (Cannabis Sativa(m escoltados por dois Policiais Civis lotados na Capital. O evento contou com a presença de todos os Oficiais do CPI-10, bem como todos os Subtenentes e Sargentos, além da presença do ilustre Deputado Estadual Sargento Neri.

Foram agraciados com o certificado o tenente PM Douglas, sargento PM Gilberto e sargento PM Alexander, além dos cabos PMs Gomes, Ceballos, Richard, Alécio e Rezende, todos lotados no 28º Batalhão de Andradina.

O FLAGRANTE

PM prende dois policiais civis escoltando carga de maconha em caminhão

A Polícia Militar prendeu na madrugada de 07 de novembro último, os policiais civis Aluani Elísio Petinelli, 54 anos e Ivan Lima Caetano, 37 anos, lotados na 44ª Delegacia de Polícia de Guaianazes, quando faziam a escolta de um caminhão carregado com mais de 1 tonelada de maconha (Cannabis Sativa). Outros dois homens também foram presos na mesma ação. O quarteto foi encaminhado para a Delegacia Seccional de Andradina, indiciados por tráfico de entorpecentes e formação de quadrilha, permanecendo à disposição da Justiça. A droga, o caminhão e a viatura da Polícia Civil foram apreendidos.

A prisão do quarteto aconteceu quando policiais militares chegaram em um posto e gasolina localizado no KM 646 da rodovia Marechal Rondon, próximo do patrimônio Paranápolis, e perceberam uma viatura da Polícia Civil próximo de um caminhão Mercedes Benz, na cor amarela, placa de São Paulo/SP.

Ao fazer contato com os integrantes da viatura da Civil, os policiais falaram que estavam em diligência na região, sem explicar o que era. Como deram a entender que o homem dentro da viatura seria o preso por alguma irregularidade, a princípio os PMs não desconfiaram de nada ilícito.

Porém, depois que o caminhão e a viatura retomaram para a Rondon, pista sentido interior/capital, os militares procuraram contactar a Polícia Civil da capital, que informou desconhecer ações na região de Andradina.

Depois disso e quase com certeza de que algo errado estava acontecendo, todas as equipes de Força Tática saíram no encalço do caminhão e dos policiais civis, abordando-os já próximo do trevo da cidade de Mirandópolis, em uma distância de aproximadamente 38 Km.

Ao procederem uma revista no caminhão, os policiais militares descobriram em uma assoalho falso na carroceria, um total de 1254 tabletes de maconha, que totalizou 1.141 quilos da droga.

Questionados, os policiais civis tentaram dar a entender que estavam em uma missão e que havia prendido um homem com o caminhão e a droga, e estariam fazendo a escolta até a capital paulista.

Ouvidos separadamente por vários policiais, descobriu-se que o caminhão estava no nome do homem que estava dentro da viatura da Polícia Civil e que seria o “preso” por tráfico.

Esse homem por sua vez declarou à imprensa que o caminhão foi colocado em seu nome há cerca de um mês e que agora o convidaram para vir até Três Lagoas/MS para leva-lo até São Paulo. Um GM Onix teria trazido ele da capital paulista até Araçatuba e, por sua vez, um GM Celta prata completou o percurso até Três Lagoas.

Quando retornava de Três Lagoas/MS, o pneu do caminhão estourou e ele precisou parar no Posto Sertanejo. Ali teria sido abordado pelos policiais civis e colocado na viatura, enquanto outro motorista assumiu a direção do caminhão com a droga.

Foi exatamente essa cena que os policiais militares encontraram quando o comboio foi abordado próximo do trevo de Mirandópolis.

Ainda segundo informações, um outro homem teria fugido nesse momento para um mata ali próximo e o veículo Celta que fazia também o  papel de batedor, simplesmente desapareceu do mapa.

Por muito pouco os dois policiais civis não foram liberados para encaminhar a ocorrência para a Polícia em Araçatuba, mas, depois de mudarem seu entendimento, o delegado decretou que os quatro homens estavam presos por tráfico e formação de quadrilha.

A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo afirmou em nota que a 10ª Corregedoria Auxiliar de Araçatuba foi acionada.

MIL NOTICIAS/Agência

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