Polícia faz operação na Cidade de Deus na manhã desta quinta-feira (8) — Foto: Reprodução / TV Globo.

Polícia faz operação para prender ‘contador’ da maior facção que atua no Rio

Ação visa cumprir sete mandados de prisão. Três pessoas morreram durante a operação desta quinta-feira (8).

RIO DE JANEIRO/RJ – Policiais civis da 32ª DP (Taquara) realizam, na manhã desta quinta-feira (8), uma operação para prender o traficante Carlos Henrique dos Santos, conhecido como Carlinhos Cocaína.

Polícia faz operação na Cidade de Deus na manhã desta quinta-feira (8) — Foto: Reprodução / TV Globo.

Polícia faz operação na Cidade de Deus na manhã desta quinta-feira (8) — Foto: Reprodução / TV Globo.

De acordo com as investigações, Carlinhos seria uma espécie de contador da maior facção de traficantes do Rio de Janeiro controlando os ganhos obtidos pelo grupo com a venda de drogas nas favelas.

A ação é realizada na localidade conhecida como Apês e visa cumprir 29 mandados de busca e apreensão, 7 mandados de prisão e seis sequestros de bens imóveis com afetação de cerca de R$ 5 milhões de patrimônio dos investigados.

Até as 7h40, três pessoas tinham sido presas: a mulher de Carlinhos Cocaína e dois operadores do fluxo do dinheiro, as pessoas que são responsáveis por manusear e transportar o dinheiro da quadrilha. Durante a ação na manhã desta quinta, três pessoas foram mortas e foram apreendidos fuzil, pistolas e granadas.

“O Carlinhos Cocaína é responsável pela gestão do dinheiro da facção criminosa da qual ele pertence e parte desse dinheiro que é revertido a ele, ele adquire imóveis em nome de terceiros, que cedem seus nomes para ele adquirir propriedades por diversos bairros do Rio de Janeiro”, ressaltou o delegado Maurício Mendonça.

A base do criminoso seria, segundo os policiais, a comunidade da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, de onde Carlinhos controlaria a contabilidade do grupo.

Para isso, ele ainda se utilizaria de “laranjas” para investir em lojas e dissimular o dinheiro ganho com a venda de drogas.

As investigações, que duraram cerca de sete meses, descobriram a aquisição, pela organização criminosa, de cerca de 29 imóveis, sendo pelo menos sete propriedades imobiliárias formais por meio de laranjas, bem como diversas propriedades não formalizadas. Foram ainda descobertos gastos de mais de R$ 500 mil em espécie.

G1

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