Engenheiro foi detido por uma equipe de Força Tática do Batalhão da PM de Araçatuba. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Engenheiro mecânico é preso com revólver e 52 munições em rodovia

ANDRADINA – A Polícia Militar prendeu na manhã de quinta-feira (30), o engenheiro mecânico C. O. R., de 39 anos, da cidade de Paranavaí/PR, acusado de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. No veículo que ele dirigia foram localizados um revólver calibre .38mm, da marca Rock Island, além de 52 munições, sendo 50 intactas e duas deflagradas. Encaminhado ao 1º DP, foi arbitrada fiança de R$ 2,4 mil, sendo paga para que ele responda ao processo em liberdade. A arma e as munições foram apreendidas pela Polícia Civil.

A detenção do engenheiro aconteceu quando uma equipe de Força Tática do 2º Batalhão da Polícia Militar/Interior (BPM/I), sediado em Araçatuba/SP, formada pelo 1º tenente PM Waideman, além dos cabos PMs Miranda e Silva, participava de uma operação em conjunto com a Polícias Rodoviária e Ambiental com objetivo de coibir o contrabando de armas e cigarros, além do tráfico de droga e, em bloqueio de  fiscalização pelo Km 197 da rodovia Euclides Oliveira Figueiredo, a ‘rodovia da Integração’, deu ordem de parada.

O engenheiro dirigia a caminhonete Mitsubishi Triton L200, na cor preta, placa de Paranavaí/PR, e foi submetido à revista pessoal, nada de ilícito sendo localizado.

Porém, quando os policiais vistoriaram uma mala contendo roupas de uso pessoal, localizaram uma maleta contendo o revólver com numeração visível e as 52 munições. Porém, ele não tinha o porte de arma.

Questionado a respeito do revólver, o indiciado informou que a possuía há pelo menos um ano e meio, tendo comprado-o no Paraguai, inclusive ainda tinha a etiqueta de identificação de procedência daquele país.

O engenheiro disse que nunca utilizou a arma, mas desde que a comprou, trás consigo nas várias viagens que realiza em outros estados e no interior do Paraná, onde realiza consertos de colheitadeiras e outras máquinas agrícolas pesadas. Perante o policiamento ele preferiu não declarar nada oficialmente, ficando em silêncio, conforme preconiza seus direitos constitucionais.

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

Por pouco o engenheiro não teria que passar uma noite na cadeia pública de Lavínia, na região de Andradina. Para sorte dele, seu caso foi encaixado na audiência de custódia da mesma quinta-feira (30), no fórum local, onde o juiz arbitrou fiança de R$ 2,4 mil, sendo paga por ele para responder ao processo em liberdade. “Aliviado, disse que nem tinha pensado nas consequências ao andar armado”. Foi embora para sua cidade de origem feliz por ter “ganho” a liberdade.

MIL NOTICIAS/Agência

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