ANDRADINA – Agentes penitenciários prenderam na manhã de sábado (20), o serviços gerais L. A. G., de 25 anos, morador na cidade de Murutinga do Sul e a dona de casa N. S., de 55 anos, residente na Vila Mineira, em Andradina, no momento em que iriam visitar parentes na Penitenciária local. Com o primeiro foram localizados 8 barbeadores com os cabos recheados de maconha e com a mulher, 7 com maconha e cocaína. Encaminhados ao plantão policial, foram indiciados por tráfico de entorpecentes. Ele foi recolhido à cadeia de Pereira Barreto e ela à de Lavínia.
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- Os dois presos juram que iriam apenas fazer o favor para uma mulher que estava impedida de entrar na penitenciária. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
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- A dona de casa (azul) e o rapaz de Murutinga do Sul, foram indiciados por tráfico de entorpecentes e recolhidos às cadeias de Lavínia e Pereira Barreto, respectivamente. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência
As prisões dos dois acusados foram realizados em momentos distintos, depois deles ficaram na fila de entrada, onde o rapaz, que é homossexual assumido, iria visitar seu convivente, justamente preso por tráfico. Já a mulher iria visitar seu filho, preso por tentativa de homicídio.
Segundo a versão dos dois à reportagem, em dado momento na fila, uma mulher pediu a eles separadamente, para que entregassem aparelhos de barbear a determinadas pessoas no pátio de visitas. Porém, nos boletins de ocorrência os dois declararam que só falariam em juízo.
Depois de entrarem na sala de revista, passaram por um scanner corporal, onde nada de ilícito foi localizado. Porém, quando os agentes penitenciários responsáveis pela revista nos pertences a serem entregues aos presos, acabaram localizando os 15 aparelhos de barbear, na core verde.
Um dos agentes percebeu que um dos aparelhos apresentava uma cola em sua base. Depois de forçar o aparelho, acabou quebrando o cabo de um deles e localizou o entorpecente em seu interior, que é originalmente oco. Ao fazer o mesmo com os outros aparelhos, foi descoberto que todos os 15 continham em seu interior, maconha ou cocaína.
Com as identificações dos responsáveis pelas sacolas com os aparelhos destinadas aos presos, Neuza e Galdino foram rapidamente separados da fila de revista e encaminhados a uma sala daquela unidade prisional. Os dois sustentaram que nada sabiam sobre a droga e que iriam fazer um favor para a mulher que havia feito o pedido. Porém, não passaram maiores características sobre essa mulher.
Neuza já possui passagem por tentativa de homicídio contra um ex-genro, enquanto que Galdino é réu primário.
