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Cinco homicídios e uma tentativa são registrados em Andradina no período de 33 dias

ANDRADINA – Uma onda de homicídios ocorridos desde o final de outubro, quando aconteceram dois deles, além de outros três, e uma tentativa durante o mês de novembro, assustaram a população andradinense e exigiu agilidade, tanto das Polícias Civil, como Militar, para prenderem os criminosos em flagrante ou, em casos que os acusados conseguiram fugir, um trabalho rápido de investigação e o indiciamento para decretação das respectivas prisões. Com exceção do acusado do último crime registrado, a da tentativa, os demais envolvidos nos homicídios estão presos.    

Esse dado alarmante fez os números estatísticos explodiram em um prazo de pouco mais de 30 dias: foram cinco homicídios e uma tentativa cometidos na cidade, todos de forma violenta e alguns que chocaram a população, como o caso de um menino de pouco mais de dois anos, morto depois de ser violentamente agredido pelo padrasto de 19 anos e com conivência da mãe da criança, uma adolescente de 16 anos, segundo a Polícia Civil. Os dois foram recolhidos às cadeia de Pereira Barreto e Lavínia, respectivamente.

1º Crime – O primeiro da onda de homicídios foi do ajudante geral Eduardo Vinicius Menezes, o “Dú”, de 24 anos, residente na av. Jean Bernard, no Jardim Europa, assassinado com um tiro no peito no final da manhã do dia 24 de outubro último, na entrada do prédio da Camenor – Casa do Menor Leda Furquim, localizada na rua Joaquim Antônio Proença, na vila Mineira. O assassino está preso.

2º crime – Depois aconteceu o assassinato do adolescente Matheus Rodrigues Martiniano, de 17 anos, residente na rua Cuiabá, Vila Mineira, morto com três, dos mais de treze tiros de pistola disparado contra ele no cruzamento das ruas Cuiabá, com Vitório Guaraciaba. Foi na noite do dia 25/10. O crime foi em represália ao assassinato de “Dú”, do jardim Europa. Os dois acusados do crime, um adolescente e um maior foram presos pela Polícia Militar.

3º Crime – O terceiro e mais chocante homicídio do mês aconteceu no dia 14/11, quando o menino Peterson, de dois anos e quatro meses, morador no cruzamento das ruas Aquidauana com Quintino Bocaiuva, bairro Santo Antônio, deu entrada no pronto socorro gravemente ferido e morreu horas depois de espancado por seu padrasto de 19 anos. Ele sofreu ruptura do fígado, o que provocou hemorragia interna e anemia profunda. Apresentava ainda vários hematomas roxos provocados por mordidas nos braços, costas e pernas. O padrasto Marcelo Henrique Castilho Vitorino, o “Marcelinho”, de 19 anos e a mãe dele, de 16 anos, foram recolhidos às cadeias de Pereira Barreto e Lavínia, respectivamente..

4º crime – O quarto homicídio teve como vítima o pintor Márcio Ferreira Rodrigues, o “Baianinho’, de 30 anos, residente na rua Aquidauana, nº 112, Vila Botega, assassinado na noite do dia 19/11, com três tiros, sendo dois no tórax e um no ombro direito, depois de discussão com um rapaz que estaria devendo dinheiro de droga para ele. O acusado do homicídio foi preso pela Polícia Civil.

5º Crime – O quinto homicídio aconteceu dentro da penitenciária de Andradina no último sábado (26), quando foi registrado o estrangulamento do presidiário Rafael de Azevedo Rodrigues de 29 anos, nascido na cidade de Marília/SP. O acusado é o também presidiário, o lavrador Rodrigo Ferreira de Matos, de 34 anos, nascido na cidade de Irapuá/SP, informou que o rival seria da facção criminosa “Cerol Fino” e por isso cometeu o crime. Ele deve ser transferido para o RDD – Regime Disciplinar Diferenciado.

6º Crime – O sexto crime no período de 33 dias foi a tentativa de homicídio tendo como vítima o pintor e retireiro Jean Carlos Santana Ramos, o “Nego Tum” (com U mesmo), de 25 anos, que levou seis tiros pouco depois de meio dia de domingo (27/11), enquanto estava deitado no sofá da casa em que mora na rua 10 da Cohab São João. Ele foi alvejado na testa, pescoço, boca, ombro direito, tórax e mão esquerda.

Vale salientar que todos os seis crimes foram solucionados pela equipe da DIG – Delegacia de Investigações Gerais e seus autores presos em cumprimento a mandados de prisão temporária que, dependendo da situação, serão convertidos em preventiva, onde os indiciados aguardarão presos os julgamentos. A única exceção é o acusado da tentativa de homicídio na cohab São João, que ainda não foi preso e nem se apresentou.

MIL NOTICIAS/Agência

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