Advogado criminalista Gil Ortuzal e seu cliente em frente da DIG. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Acusado de dupla tentativa de homicídio se apresenta, mas é liberado devido ao período eleitoral

ANDRADINA – O acusado pela Polícia Civil de cometer uma dupla tentativa de homicídio no último dia 17 de outubro, em frente de uma loja de conveniência na rua Bandeirantes, bairro Piscina, o ajudante geral S. L. V. S., de 27 anos, se apresentou à Polícia Civil na tarde do último dia 13, junto com seu advogado constituído Gil Ortuzal, foi ouvido e liberado, devido ao período eleitoral, em que acusados de crimes só podem ser presos em situação flagrancial.

Advogado criminalista Gil Ortuzal e seu cliente em frente da DIG. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Advogado criminalista Gil Ortuzal e seu cliente em frente da DIG. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Acusado disse que usou arma somente com pólvora. Foto: DIVULGAÇÃO

Acusado disse que usou arma somente com pólvora. Foto: DIVULGAÇÃO

O CRIME

Segundo a Polícia Civil, uma equipe da DIG – Delegacia de Investigações Gerais apurou que L. S. O., 32 anos, S. L. V. S., 27 anos, e V. H. S. B., 29 anos, todos moradores do bairro Benfica, estavam em uma conveniência localizada na rua Bandeirantes, defronte ao portão lateral do clube ATC, quando lá chegaram seus desafetos, o adolescente J. G. S. B. S., 14 anos, morador da Vila Mineira, e T. H. S. L. S., 21 anos, morador do Bairro Pereira Jordão, momento em que S. L. V. S., sacou um revólver que trazia em sua cintura e atirou na direção daqueles dois, aparentemente atingindo, “de raspão”, J. G. S. B. S.

Os dois rapazes saíram correndo e o menor de 14 anos J. G. S. B. S., tentou se esconder dentro daquela conveniência, sendo seguido por L. S. O. e V. H. S. B.

Os três entraram em luta corporal no interior do estabelecimento e L. S. O., pegou uma garrafa e acertou as costas do adolescente que, mesmo ferido saiu correndo dali e só parou no cruzamento das ruas Paulo Marin (antiga Acre) com Marechal Deodoro, ainda no bairro Piscina, de onde foi socorrido pelos bombeiros até a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, medicado e liberado posteriormente.

O QUE DIZ A DEFESA

O advogado Gil Ortuzal enviou para a imprensa o porque de apresentar seu cliente na sexta-feira (13), durante a vigência do período eleitoral, em que acusados de crimes diversos só podem ser presos em situação real de flagrante. Leia abaixo:

A Lei Eleitoral que proíbe a prisão de foragidos ajudou o advogado Gil Ortuzal, de Andradina, a apresentar à Polícia Civil, um cliente acusado de tentativa de duplo assassinato. Aconteceu na tarde de ontem, dia 13 de novembro.

Apesar de ter sua prisão temporária autorizada pela Justiça, o acusado prestou depoimento, e saiu pela porta da frente da Delegacia de Investigações Gerais.

Ortuzal disse que decidiu utilizar essa estratégia, por acreditar que S.L.V.S de 27 anos, tem uma versão sobre os fatos que talvez possa revogar o pedido de prisão.

O acusado diz que pode provar que a arma usada na chamada “tentativa de duplo homicídio”, na verdade era de brinquedo e o som que saiu dela foi de espoleta e não de bala.

Em entrevista o acusado e beneficiado pela Lei Eleitoral disse: “quero me apresentar e contar o que houve de verdade, sou inocente, minha arma era de brinquedo, de espoleta, eu atirei em um desafeto com intuito de assustá-lo, e deu certo, se a arma fosse de verdade eu o teria matado, pois mirei nele e atirei por três vezes, foi só barulho, fumaça e faísca, jamais cometeria esse crime. Tenho família, filhos, e trabalho honestamente, registrado numa grande empresa, não cometeria um homicídio, não faço parte das guerras de gangues”.

Ortuzal, disse que seu cliente está com prisão temporária decretada, e depois de amplamente noticiado na imprensa que a DIG da Polícia Civil está no seu encalço, para efetivar sua prisão, resolveu se apresentar, esclarecer os fatos e entregar a “arma” do suposto crime.

MIL NOTICIAS/Agência

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