Comitê de combate a pandemia do coronavirus tentou evitar grande aglomeração. Foto: DIVULGAÇÃO

Sepultado corpo do vereador de Castilho Juliano Viscovini

CASTILHO – Em clima de muita comoção, porém, com um público com número de pessoas controlados pelo comitê de combate a pandemia de coronavirus, foi sepultado às 17h de sábado, 11, no cemitério local, o corpo do vereador Juliano Farias Viscovini, de 37 anos, atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça na última terça-feira (07). A prefeita Fátima Nascimento decretou luto oficial na cidade por três dias.

O corpo de Juliano, cuja família doou seus órgãos, atendendo pedidos dele e que vão beneficiar cinco pessoas diferentes, chegou á Câmara de Vereadores por volta das 13h, onde teve os primeiros 15 minutos restritos aos familiares e vereadores e depois foi aberto ao público, tendo todo o período até próximo de 17h obedecido i tempo máximo de permanência ao lado do caixão, colocado em plenário da Câmara. Próximo do horário da saída, outros 15 minutos foram reservados aos familiares para a despedida final.

Um pequeno cortejo se formou pela rua Getúlio Vargas até o cemitério São José, novamente coma recomendação e não haver aglomeração. O corpo foi transportado pela funerária Unidas, do grupo PAF.

POLÍCIA CIVIL INVESTIGA SUICÍDIO

A Polícia Civil de Castilho, segundo o delegado Carlos Falsirolli,  tem como principal linha de investigação o suicídio praticado pelo vereador, já que o tiro acertou atrás de sua orelha direita, transfixou o cérebro e saiu no topo da cabeça. A arma, uma pistola .380, foi apreendida pela Polícia Civil.

Segundo informações, o extremo aconteceu na área da casa onde o vereador morava com sua atual companheira. Ao escutar o disparo da arma de fogo, ela correu para ver o que tinha acontecido e deparou com o vereador já todo ensanguentado.

A ambulância do município foi acionado e o vereador encaminhado ao hospital José Fortuna, porém, devido a gravidade do ferimento, foi o transferido em uma UTI móvel para a Santa Casa de Araçatuba. Na quinta-feira, 09, teve a morte cerebral por uma junta médica e a família informou da doação dos órgãos, que aconteceu na sexta-feira, 10.

Era o primeiro mandato de Juliano como vereador, e ele era bastante combativo e, como jovem que era, queria que tudo acontecesse “para ontem”, que o povo fosse rapidamente beneficiado por seus requerimentos e indicações e todos tivessem acesso a remédios, e outros benefícios que o município pudesse conceder.  Ele deixou um legado.

MIL NOTICIAS/Agência

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