Delegado Tadeu (esq.), e investigadora Nadir com o falso seminarista no momento da prisão do acusado. Foto: DIVULGAÇÃO

Polícia Civil de Andradina prende falso seminarista em favela de São Paulo

SÃO PAULO – A Polícia Civil de Andradina prendeu no final de semana em uma favela na cidade de São Paulo, o falso seminarista e o cabeleireiro Rogério dos Santos Araújo Brito, o “Ícaro” ou “Carina”, de 38 anos, homossexual assumido, que usava desse expediante para aplicar golpes em pessoas mais velhas, em crimes que vem sendo praticado desde 2007. Ele era foragido do sistema penitenciário desde 2017 do presídio de Mogi das Cruzes. O acusado ficou preso em uma Delegacia de São Paulo.

“Ícaro” ou “Carina”, é acusado pela Polícia Civil, segundo o delegado Tadeu Carvalho Coelho, de ser o responsável por aplicar diversos golpes no ano passado nas cidades de Castilho e Andradina (SP). Em alguns desses casos ele utilizou um taxi para realizar seus golpes e isso possibilitou que sua identidade fosse desvendada depois de análise de imagens de câmeras de segurança e da localização do motorista contratado, que não teve nada a ver com os crimes.

O delegado Tadeu Aparecido Coelho responsável pelo caso explicou em entrevista coletiva na manhã de quarta-feira (26), que o indivíduo comparecia em imóveis abrigados por pessoas idosas e, usando o nome de padres conhecidos do mundo católico em Andradina, saía pedindo dinheiro para “ajudar” determinada causa. Ele aproveitava as vezes algum descuido da vítima e ainda furtava mais dinheiro escondidos em locais de fácil localização.

As vítimas já ultrapassam mais de 14, principalmente as com mais de 70 anos, que, sensibilizadas com a suposta situação de carência, faziam o empréstimo em quantias que ultrapassaram um salário mínimo.

O delegado Tadeu informou que quando começou a investigar os inúmeros casos, descobriu que o homossexual vinha para Andradina onde se hospedava em hotéis baratos para visitar presos na penitenciária, notadamente aqueles que mantinha relacionamento homoafetivo.

“Foi com a coleta de inúmeras informações, rastreamento de vários lugares por onde ele passou e checagem de provas de seu “modus operando”, que foi possível localizarmos seu paradeiro e fazer a sua prisão” disse o delegado, que agiu em conjunto com a investigadora Nadir.

“Com sua identificação, esperamos que a população que se sentiu prejudicada pela ação criminosa do home, reconheça o golpista e procure a Delegacia especializada, a DIG, para registrar a queixa e assim aumentar os crimes imputados a ele, contribuindo para que a pena a ser condenado seja ainda maior”, concluiu o delegado.

MIL NOTICIAS/Agência

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