Cleverson Messias Pereira dos Santos com 39 anos 5 meses de prisão e Maicon Gomes de Souza condenado a cumprir 26 anos e 4 meses de prisão. Foto: Celso Daniel/Patrulha News

Dois dos três réus envolvidos em execução de policial são condenados a 65 anos de prisão

Essa foi a primeira sessão do julgamento que foi desmembrado em quatro devido ao número de réus

TRÊS LAGOAS/MS – A primeira sessão de julgamento de réus envolvidos com facção criminosa e na execução de um policial em Três Lagoas, terminou beirando ás 22h de quarta-feira, foram praticamente 14 horas de trabalho jurídico e com a segurança reforçada nas imediações do Fórum.

Cleverson Messias Pereira dos Santos com 39 anos 5 meses de prisão e Maicon Gomes de Souza condenado a cumprir 26 anos e 4 meses de prisão. Foto: Celso Daniel/Patrulha News

Cleverson Messias Pereira dos Santos com 39 anos 5 meses de prisão e Maicon Gomes de Souza condenado a cumprir 26 anos e 4 meses de prisão. Foto: Celso Daniel/Patrulha News

Ontem (9), os três primeiros réus foram julgados e condenados. Acusados pelo crime de homicídio qualificado com agravante de crime contra um policial militar e formação de milícia foram condenados ao regime fechado: Cleverson Messias Pereira dos Santos com 39 anos 5 meses de prisão e Maicon Gomes de Souza condenado a cumprir 26 anos e 4 meses de prisão.

Já o réu Marcos Barbosa foi condenado apenas pelo crime de formação de milícia tendo que cumprir 7 anos 3 meses em regime semiaberto. Ele acabou sendo inocentado do crime de homicídio qualificado.

As próximas sessões devem ocorrer ainda no mês de maio onde os outros 14 réus deverão ser julgados no Fórum de Três Lagoas.

Relembre o caso

Na quarta-feira (9), teve início o julgamento de parte dos 17 homens integrantes de uma facção criminosa atuante em Mato Grosso do Sul. Todos eles são réus pela morte do policial militar Otacílio Pereira de Oliveira (60) no ano de 2013 em Três Lagoas.

Na época, foi atribuído que o grupo de criminosos tinha o objetivo de cumprir um “salve”, ou seja, uma ordem vinda de um integrante maior, detendo do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. A determinação era para que os integrantes executasse policiais em Três Lagoas, com o intuito de demonstrar a força da organização criminosa.

O policial militar  que também atuava como mototaxista em Três Lagoas, estava na reserva e foi executado na noite de 6 de março de 2013, quando chegava em casa em uma motocicleta. A mulher da vítima disse à polícia ter ouvido o barulho e encontrou o policial ferido pelos tiros. Antes de ele morrer, Otacílio contou para a esposa que havia sido atacado por quatro pessoas.

O próprio sobrinho de Otácilio fazia parte da organização criminosa e teria indicado o tio para a morte. Ele foi escolhido por ser supostamente um alvo fácil. Ele sabia que o militar aposentado tinha trabalhado a maior parte da vida no administrativo e não andava armado.

Patrulha News

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