Vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, tinha mania de perseguição e premeditou crime em creche de Janaúba, diz polícia (Foto: Reprodução/Facebook).

Funcionária vítima de ataque em creche de Janaúba morre em hospital de BH

Geni Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, era auxiliar de professora na Creche Gente Inocente. Informação da morte foi confirmada pela secretária de Educação de Janaúba, Luzia Angélica Santos.

BELO HORIZONTE/MG – A auxiliar de professora Geni Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, que trabalhava na Creche Gente Inocente, morreu na madrugada desta segunda-feira (6) no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte. A secretária de Educação de Janaúba, Luzia Angélica Santos, confirmou a informação. Ainda segundo ela, o corpo deve chegar àquela cidade no fim da tarde ou início da noite para o velório.

Vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, tinha mania de perseguição e premeditou crime em creche de Janaúba, diz polícia (Foto: Reprodução/Facebook).

Vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, tinha mania de perseguição e premeditou crime em creche de Janaúba, diz polícia (Foto: Reprodução/Facebook).

Com a morte de Geni, subiu para 12 o número de mortos na tragédia da Creche Gente Inocente, em Janaúba, na Região Norte de Minas Gerais.

No dia 5 de outubro, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, invadiu a creche, ateou fogo em funcionários, alunos e no próprio corpo. Ele não resistiu e morreu. No momento do ataque havia 75 crianças e 17 funcionários na escola. Doze pessoas morreram – nove alunos, a auxiliar de professora Geni Martins, a professora Heley Abreu Batista e o vigia Damião.

Geni estava em coma e foi transferida para a capital mineira com 70% do corpo queimado. No dia da tragédia, ela completou 63 anos. Em 12 de outubro, o marido dela, Odail Custódio Martins, disse ao G1 que uma sobrinha acompanhava os cuidados com a mulher. Ele desabafou e pediu ajuda.

“Somos casados há 40 anos e temos três filhos; um deles é doente. Eu ainda não recebi nenhuma visita. Quem vai poder me ajudar? Eu já estou sem condições de arcar com as viagens dos familiares para ir vê-la. Em Belo Horizonte, estamos com apoio de uma casa. Aqui, a gente ainda não recebeu nenhum tipo de ajuda. Ela é funcionária da creche e precisamos até de apoio psicológico”.

Três pessoas seguem internadas na Santa Casa de Montes Claros, sendo duas crianças e um adulto; todos estão estáveis. Em Belo Horizonte, no Pronto-Socorro João XXIII, quatro pessoas ainda estão internadas; uma mulher que trabalhava na creche e uma criança estão em estado grave. Outras duas crianças estão com estado de saúde estável, de acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

G1

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