Goiano Maykon Eder Alves de Jesus sumiu ao tentar entrar nos Estados Unidos (Foto: Arquivo pessoal/ Wesley Alves de Jesus).

Goiano desaparece ao tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos

Maykon Eder de Jesus, de 23 anos, entrou em contato pela última vez há 40 dias, quando estava nas Bahamas e se preparava para travessia.

O goiano Maykon Eder Alves de Jesus, de 23 anos, sumiu ao tentar entrar de forma ilegal nos Estados Unidos pelas Bahamas. A família está há 40 dias sem notícias do jovem e pede ajuda para encontrá-lo.

Goiano Maykon Eder Alves de Jesus sumiu ao tentar entrar nos Estados Unidos (Foto: Arquivo pessoal/ Wesley Alves de Jesus).

Goiano Maykon Eder Alves de Jesus sumiu ao tentar entrar nos Estados Unidos (Foto: Arquivo pessoal/ Wesley Alves de Jesus).

“Ele não é bandido. Ele tinha o sonho de trabalhar, juntar dinheiro para ajudar a família, crescer na vida. A gente espera que ele seja encontrado, esperança nunca acaba”, disse ao G1 o irmão dele, o auxiliar administrativo Wesley Alves de Jesus, de 24 anos.

Maykon Eder saiu de Goiás no dia 10 de maio. Primeiramente, ele foi para o Panamá, depois para a República Dominicana e, por fim chegou às Bahamas.

A última vez que Maykon Eder entrou em contato foi no dia 3 de agosto, quando estava em Freeport, nas Bahamas. Na ocasião, o goiano disse que poderia iniciar a travessia pelo mar a qualquer momento.

Os parentes não sabem o que ocorreu depois. “A gente não sabe se ele foi preso, se ele está com outro coiote, em trabalho escravo. Também não podemos descartar um naufrágio”, disse o irmão.

Falta de apoio

Os familiares reclamam da falta de apoio das autoridades. “A gente não tem resposta, parece que não estão preocupados coma vida de mais um brasileiro. Só queremos notícias do meu irmão”, reclamou Wesley.

O Gabinete de Gestão de Assuntos Internacionais informou que teve conhecimento do caso, mas não tem autonomia para contratar detetives ou fazer buscas no exterior. Porém, já tomou as medidas cabíveis.

“Fizemos contato com o consulado da região em busca de apoio. Também entramos em contato com o Itamaraty, e estamos aguardando uma resposta”, explicou ao G1 o secretário-chefe da pasta, Isanulfo Cordeiro.

G1 também entrou em contato com o Itamaraty, por e-mail e telefone, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

G1

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