A dona de casa Aparecida Graciano de Souza, de 61 anos, acusada de assassinar o marido. Foto: Reprodução

Mulher mata marido com veneno de rato, esquarteja corpo e coloca partes no congelador

SELVÍRIA/MS – A dona de casa Aparecida Graciano de Souza, de 61 anos, foi presa na tarde de sexta-feira (26), acusada de matar com veneno e depois esquartejar o corpo de seu marido Antônio Ricardo Cantarin, tinha 64 anos, morador de Selvíria/MS. Parte do corpo do idoso foi guardado em um freezer, porém, ela acabou descartando também os membros na rodovia BR-158. Encaminhada para a Delegacia de Polícia de Selvíria, permaneceu a disposição da Justiça.  

Antônio teria sido morto envenenado pela própria esposa, Aparecida Graciano de Souza (61). Aos policiais a mulher teria negado primeiramente o crime e relatado que não sabia do paradeiro do esposo, que desde o dia 20 deste mês (maio), estaria desaparecido. Mas de posse de informações de vizinhos, que Aparecida e Antônio, brigavam constantemente, foi insistido pelos policiais a Aparecida, sobre o paradeiro de Antônio.

Aos investigadores, Aparecida disse que estaria casada com Antônio há 18 meses, e que na segunda-feira (22), teria ido até Selvíria e em uma casa de agropecuária, comprado um veneno para ratos, chamado de “Mão Branca”. Posteriormente retornado a sua residência no distrito da Véstia, esperado até quarta-feira (24) para dar o veneno ao marido que era vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral), dizendo ser remédios.

Sem saber que estaria sendo envenenado, a vítima tomou o veneno e após um longo período agonizando foi a óbito. No final do dia, Aparecida foi até o quarto e após se certificar que Antônio havia morrido, passou a pensar em como sumir com o corpo, até que optou em desmembra-lo, separar em sacos e descarta-lo.

Aparecida Graciano de Souza, teria utilizado uma faca de cozinha para esquartejar Antônio, sobre a cama onde teria morrido envenenado e posteriormente posto os braços, pernas e cabeça, em sacos pretos e guardado dentro de um freezer, onde armazenava comida. Afim de sumir com a maior parte do cadáver de seu marido (o tronco), Aparecida pegou uma mala, enrolou o tronco em panos de cama, revestiu em sacos plásticos e pediu ajuda para dois vizinhos, para sumir com a mala.

Devido ao peso do corpo, Aparecida Graciano pediu a dois vizinhos que ajudasse a sumir com uma mala, onde haveria restos de panos velhos onde teria morrido morcegos e outros bichos, segundo ela, na tentativa de justificar o mau cheiro. Após os dois homens terem ajudado Aparecida a colocar a mala com o corpo de Antônio, no banco de trás do carro da autora, o trio teria vindo até a região de Três Lagoas, onde a mala foi descartada em uma estrada rural, as margens da BR 158.

Após retornar para o distrito da Véstia, Aparecida teria pago R$30,00, aos dois homens e na noite de quinta-feira (25), retornando até a rodovia BR 158, KM 208. Onde desovou os restantes dos membros de Antônio Ricardo Cantarin (braços, pernas e cabeça). Aparecida recebeu voz de prisão e foi levado à carceragem da delegacia de Selvíria. A polícia irá investigar se a dupla que teria ajudado Aparecida, em desovar parte do corpo, realmente não sabiam do que estavam descartando.

Aparecida Graciano de Souza (61), irá responder por homicídio qualificado, com premeditação e emprego de veneno, impossibilitando defesa da vítima e ocultação de cadáver.

ESTUPRO DE VULNERAVEL

Antônio Ricardo Cantarin (64), era viúvo do primeiro casamento e estaria com Aparecida há 18 meses, e era natural de Auriflama-SP, e já teria respondido na justiça por crime de estupro de vulnerável em 2018. Na época, uma enteada de Antônio, filha da esposa falecida do mesmo, procurou a Polícia Civil de Selvíria, após participar de um almoço de família com o ex-padrasto e perceber que sua filhinha, se incomodava com a presença daquele que era considerado “avô de coração”. Após sair do almoço, a mulher teria perguntado pra sua filha, o motivo de não querer ficar perto do “vovô de criação”.

Para sua mãe a criança teria relatado, que anos atrás, ainda morando com sua falecida avó, Antônio Ricardo Cantarin, teria lhe mostrado o pênis, tocado em sua vagina e posteriormente obrigado a menina a tocá-lo, pegando em seu órgão genital. Após ouvir os relatos da filha, a mulher procurou uma delegacia e denunciou o idoso, que em depoimento teria negado o crime e respondia em liberdade.

Fonte: fatosms.net

Comments are closed.

error: Solicite a matéria por email!