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Presidiário é morto por colega de cela na Penitenciária de Andradina

ANDRADINA – O presidiário Carlos Augusto Fanin, 37 anos, que cumpria pena na penitenciária de Andradina (SP), foi assassinado na noite de terça-feira (22), por estrangulamento e ainda sofreu cortes no pescoço e tórax.. O autor do crime é o companheiro de cela dele, Guilherme Sacomani Bastos, 25 anos. O caso foi registrado na Polícia Civil, que instaurou inquérito para apurar o crime dentro de um presídio. Ele foi separado para uma ala disciplinar.

penitenciaria_adaSegundo o apurado pela reportagem e de acordo como o que foi relatado, o autor alegou aos agentes penitenciários que naquela noite (terça-feira), teria sido atacado pela vítima, que estaria armada com dois pedaços de cabo de vassouras. Ele teria conseguido desarmá-lo e aplicado um golpe de gravata (conhecido como mata-leão) no pescoço da vítima, que desmaiou. Com a vítima ainda desfalecida, o autor a arrastou até o fundo da cela e a golpeou com uma gilete no pescoço, no tórax e na região abdominal, além de estrangulá-la com um lençol. A vítima também foi agredida com chutes na cabeça.

O assassino confesso alegou que os dois já tinham desavenças antigas do tempo em que moravam na mesma cidade, Campinas, e de quando cumpriram pena juntos em Guareí. Segundo o que foi apurado, o acusado impediu que os demais colegas de cela interviessem, e cogitou abrir o corpo da vítima, expondo órgãos e vísceras. Porém, teria desistido a pedido dos demais detentos, que consideraram que tal ato seria algo bárbaro.

Por volta das 21h os agentes prisionais foram chamados por detentos do pavilhão 4, que solicitaram atendimento médico para um dos sentenciados. Ao chegarem na cela 421 do respectivo pavilhão, os agentes foram informados sobre o homicídio e a polícia foi comunicada.

Equipe da Polícia Civil foi ao presídio acompanhada de um delegado e encontrou Fanin sem vida. O corpo da vítima estava no chão, onde havia bastante sangue e foram constatados cortes na região do pescoço, tórax e abdômen, além de apresentar alguns sulcos no pescoço, causado por possível estrangulamento.

MIL NOTICIAS/Agência

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