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Mário Celso doa seu terceiro salário à Camor

Em 90 dias o prefeito de Andradina fez a doação de mais de R$ 36 mil para as entidades menos assistidas da cidade.

ANDRADINA – Na última terça-feira (31 de março) o prefeito de Andradina/SP, Mário Celso Lopes (PSDB), fez a doação de seu terceiro salário, desta vez à Casa do Morador de Rua de Andradina (CAMOR).

Em três meses como prefeito, Mário Celso Lopes, ainda não usufruiu de nenhum dia sequer de remuneração pela sua atividade como prefeito de Andradina. Ele tem escolhido entidades da cidade que estão “fora do mapa da assistência” e que por muitas vezes não possuem outras formas de financiamento a não ser promoções e doações pessoais.

doacao_salario1doacao_salario2A entrega da doação aconteceu com a presença da presidente da entidade, a advogada Renata Gava, do tesoureiro João Wesley Antero da Silva, do advogado Carlos Wesley Antero da Silva, do vereador Luzimar Rodrigues (membro do Conselho Fiscal da entidade) e ex-presidente da entidade, além da primeira dama Juçara Lopes, do vice-prefeito Paulo Pereira Assis e dos secretários municipais de Fazenda, Planejamento, Gestão Fiscal, Controladoria e Transparência, Norival Nunes e de de Governo, Assuntos Parlamentares e Institucionais, Ernesto Júnior.

O valor líquido do salário do prefeito é R$ 12.508,94 (doze mil, quinhentos e oito mil reais e noventa e quatro centavos). Com o gesto Mário Celso espera que outras pessoas possam, da maneira que puderem, também possam contribuir com as entidades constituídas no município, que muitas vezes são o único amparo para quem nada tem.

Doações

RAPAC

Seu primeiro salário foi doado a RAPAC (Rede Andradinense de Apoio ao Paciente com Câncer). “Um pequeno gesto rente ao desafio assumido pela entidade cujo objetivo é promover a atenção integral as pessoas com câncer em Andradina”, afirmou no dia da doação a presidente da entidade, Magali Tozzi Urias. A entidade atende 40 famílias em situação de vulnerabilidade social e que convivem com o problema do câncer dentro da família.

AMA

Em fevereiro de 2021, o prefeito voltou a doar seu salário, desta vez à AMA (Associação dos Amigos dos Autistas de Andradina), durante a visita da presidente da entidade Maria Elizabete Matiussi Roque.

A entidade, fundada desde 2006, é uma das tantas que passam por grandes dificuldades para manter-se em atividade na cidade. E são tantas entidades que ela chegou a fechar por um longo tempo e voltou a atividade nos últimos anos. A AMA presta atendimento médico, psicológico, social e psicopedagogo, através dos consultórios particulares de seus voluntários. A entidade defende os direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista e uma das grandes dificuldades encontradas hoje é recuperar a sede destinada a eles, que possui grandes problemas estruturais.

CAMOR

A CAMOR nasceu de uma longa discussão dos diversos setores públicos e privados, conforme a observação da realidade municipal e regional, desde o início de 1999, época em que o grupo de voluntários, de acordo com a disponibilidade, prestavam atendimento “in loco” as pessoas que utilizavam da rua como local de moradia.

A casa de apoio ao Morador de Rua de Andradina, também denominada pela sigla CAMOR e pelo nome fantasia Centro de Convivência Social de Andradina, constituída de 23 de agosto de 2000, é uma entidade civil, sem fins econômicos que terá duração por tempo indeterminado, com sede à Rua 13 de Maio, nº. 3395, Vila Messias, CEP 16900-000, nesta cidade e comarca de Andradina, Estado de São Paulo.

A CAMOR tem finalidade de acolher moradores de rua e migrantes, proporcionando-lhes o bem estar moral, físico e espiritual, através de abrigo, alimentação, cuidados com a saúde, treinamento ocupacional, documentação, encaminhamento para o mercado de trabalho, sobretudo, um acolhimento institucional para os sujeitos com situação de violação de direitos e fragilidades e rupturas de vínculos.

Importante registrar que a partir da institucionalidade do SUAS a CAMOR passa a tipificar os seus serviços socioassistenciais, sendo assim, a amplitude do trabalho não se define aos segmentos em situações de rua, sobretudo aqueles que possuem direitos violados e necessitam ser acolhidos provisoriamente em unidades assistenciais, diante do exposto, a entidade cumpre com as três seguranças socioassistenciais: Acolhida, Convívio e Renda

Secom/Prefeitura

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