Apresentação do acusado, junto com a arma, foi feita ao delegado Tadeu Coelho Carvalho, do 1º Distrito Policial (DP). Foto: Manoel Messias/Mil Noticias

Acusado de homicídio no bairro Pereira Jordão se apresenta à Polícia Civil

ANDRADINA – Dagilson Costa dos Santos, o “Dadá”, morador na rua Alcides Fernandes Paiva,  bairro Pereira Jordão, acusado do assassinato do pintor Renato Florêncio Lopes, de 37 anos, residente no assentamento Timboré/Porto de Areia, ocorrido na madrugada de domingo (12), se apresentou no 1º Distrito Policial (DP) na tarde de terça-feira (14). Ele também apresentou a arma utilizada no crime. Depois foi recolhido à cadeia de Lavínia e a arma foi apreendida pela Polícia Civil.

A apresentação do acusado foi viabilizada pelo delegado titular do 1º DP, Tadeu Aparecido Coelho Carvalho, que conseguiu também que ele entregasse a arma utilizada no homicídio. É uma revólver Taurus, calibre 38mm, que, segundo informações dele, foi comprado na cidade de Três Lagoas/MS, pelo valor de R$ 1,5 mil.

Porém, o delegado e sua equipe constataram que a arma foi roubada de um agente penitenciário durante uma madrugada deste ano em um bar no bairro Nova Iorque, em Castilho. Agora será investigado como o acusado adquiriu a mesma.

VERSÃO

Segundo o acusado do homicídio, ele teria se defendido de uma possível tentativa de agressão da vítima, mas o delegado não acredita nessa versão, já que Renato Lopes não estava armado e foi até o local em busca possivelmente de entorpecente. A família da vítima informou ao delegado que os dois não tinham desavenças, apesar de não se falarem.

ESCONDIDO EM INDEPENDÊNCIA

Depois de cometer o homicídio, ‘Dadá’ fugiu em um veículo GM Astra, na cor prata, para o município de Nova independência, onde parentes seus possuem gleba em assentamentos próximos dali. Depois de negociar sua apresentação juntamente com um advogado constituído, ele deslocou-se para Andradina.

ESPOSA

O delegado também está convocando a amásia de Renato, a diarista Ana Lúcia, a “Lucinha”, moradora na rua Guiomar Soares Andrade, na cohab São João, para que ela, mas calmamente agora, possa dar mais detalhes do homicídio, já que ela estava de passageira no GM Kadett, na cor vermelha, dirigido pela vítima fatal. A família de Renato Florêncio Lopes está estranhando o fato de ele e Lucinha terem ido naquele horário até o bairro Pereira Jordão.

MEDIDA PROTETIVA

Tudo deve-se ao fato de, segundo familiares, a amásia de Renato ter requerido junto à justiça medida protetiva contra ele, para que não se aproximasse dela e mantivesse uma certa distância. Eles vinham brigando ultimamente mais intensamente devido Renato estar brigando pela guarda dos dois filhos que eles tem em comum.

Por isso que os parentes dele, irmã, tio e avó, estão estranhando o fato de Renato e Lucinha estarem juntos no dia do homicídio, á que eles estavam separados ultimamente. “Tanto é que ele ficava mais no Timboré/Porto de Areia do que em Andradina”, observou um dos parentes. 

Mediante essa informação de medida protetiva requerida pela amásia, o delegado do 1º DP vai investigar se a mulher teve algum tipo de participação no crime. “Queremos saber exatamente se ela levou-o, ou o induziu a ir até a casa do acusado, já sabendo que ele seria assassinado”, disse o delegado para a reportagem.

DROGAS

A outra hipótese investigada pela Polícia Civil é com dívida de drogas, conforme foi informado por um delegado no domingo (12), enquanto a ocorrência estava em andamento no plantão policial.

MIL NOTICIAS/Agência

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