Arma encontrada com suspeito de tentar roubar policial civil em Itaquaquecetuba (Foto: Divulgação/Polícia Militar).

Policial civil mata suspeito durante tentativa de assalto em Itaquaquecetuba

Policial afirmou que estava em carro com a família, indo para igreja, quando foi abordado.

ITAQUAQUECETUBA/SP – Um policial civil matou um homem de 23 anos durante uma tentativa de assalto no Jardim Anita, em Itaquaquecetuba, na noite de quarta-feira (9), segundo a polícia. A mãe do suspeito diz que filho trabalhava como cabaleireiro e que nunca se envolveu em crimes.

Arma encontrada com suspeito de tentar roubar policial civil em Itaquaquecetuba (Foto: Divulgação/Polícia Militar).

Arma encontrada com suspeito de tentar roubar policial civil em Itaquaquecetuba (Foto: Divulgação/Polícia Militar).

O policial disse que estava no carro com a família quando foi abordado pelo suspeito, que anunciou o assalto, apontando uma arma. O caso foi registrado na delegacia da cidade como roubo tentado, homicídio simples e legítima defesa.

De acordo com o boletim de ocorrência, o policial civil contou que estava no carro com a família indo para igreja quando foi interceptado pelo suspeito. Ele afirmou que o desempregado anunciou o assalto com uma arma na mão.

Segundo o policial, ao perceber o perigo da situação para si e sua família, ele sacou sua arma, efetuando alguns disparos contra o homem.

Na delegacia, o policial exibiu sua identificação, sua arma e a arma usada pelo suspeito. Ele destacou que retirou a arma da mão do suspeito por uma questão de segurança e depois acionou socorro médico e reforço da Polícia Civil.

O policial disse que soube por outras pessoas sobre um segundo envolvido na tentativa de roubo e que teria fugido em uma moto de placa não anotada.

Uma viatura do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) esteve no local e o médico da unidade constatou a morte do suspeito.

Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito foi atingido por dois disparos na região da cabeça. No local não tinha câmeras.

Policiais civis localizaram câmeras que podem ajudar a identificar o segundo suspeito, que fugiu de moto. A esposa do policial não teve condições de prestar depoimento, porque estava em estado de choque.

A mãe do suspeito esteve na delegacia e afirmou que o filho não tinha envolvimento com crime e que desconhecia que ele tivesse uma arma.

Ela disse ainda que ele nunca se envolveu em ocorrência policial e que trabalhava como cabeleireiro e morava com ela. A mulher duvidou da versão apresentada pelo policial civil.

No boletim de ocorrência é reconhecida a legítima defesa do policial, mas um inquérito policial será instaurado para investigar o caso. Uma perícia foi feita na cena do crime assim como no carro do policial.

A polícia pediu exames do revólver calibre 38 do suspeito e da pistola .40 do policial, e exame necroscópico para vítima.

G1

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