(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Jovem morre de suposta overdose após participar de festa em Ilha Solteira

ILHA SOLTEIRA – Lucas Faria de Castro Gusmões, de 20 anos, natural de Uberlândia/MG, morreu na madrugada de quarta-feira (16), no Hospital de Base de São José do Rio Preto, vítima de suposta overdose, após participar da “Atlântida”, festa realizada no último final de semana em Ilha Solteira. De acordo com o Diário da Região, ele teria consumido a droga “cristal”, derivada da metanfetamina, e tomado chá alucinógeno, feito de cogumelo.

(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Em entrevista ao Diário da Região, Kênia Faria Lelis, mãe do rapaz, diz que amigos do filho relataram que Lucas teria consumido a droga cristal na noite de segunda-feira, 14 (último dia do evento). “Na mesma hora, ele começou a ter palpitação e falta de ar. Depois, deram um chá de cogumelo para o meu filho. Foi ai que ele começou a sentir mais palpitação e calor”, diz a mãe.

Para se refrescar, Lucas teria entrado no rio (a festa era realizada em um espécie de ilha, entre Ilha Solteira e Santa Fé do Sul), mas, de acordo com amigos, o jovem desmaiou e teve de ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

Levado ao pronto-socorro de Santa Fé do Sul, o jovem foi transferido para o Hospital de Base de Rio Preto, onde permaneceu internado até morrer, na madrugada de quarta-feira.

No Boletim de Ocorrência, de acordo com o Diário da Região, o HB relata a hipótese da morte ter ocorrido devido a uma parada cardiorrespiratória, porém de causa desconhecida. O corpo de Lucas passou por análise no Instituto Médico Legal, mas o laudo ainda não ficou pronto.

O corpo do jovem foi enterrado na manhã desta quinta-feira, dia 17, no Cemitério da Paz, em Uberlândia.

A família do rapaz, através de seu advogado, informou que os organizadores devem ser responsabilizados pela morte, pois seria dela a responsabilidade de impedir a entrada de qualquer droga na festa.

Organização

Procurada, a organização do evento disse que não pode ser responsabilizada pelo ocorrido e que fez tudo o que estava ao alcance para garantir a segurança do público. “O que a organização poderia fazer a respeito disso, nós fizemos, colocando à disposição do público salva-vidas, bombeiros, pronto atendimento e UTI Móvel. Tanto, que ele (o rapaz que acabou falecendo) recebeu atendimento e foi levado para o Hospital. Não há como controlar, individualmente, o que cada um que participa do evento faz. O evento cumpria com todos os requisitos legais”, informou a organização.

Ilha de Noticias

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