Penitenciária de Mirandópolis (SP), onde estão presos integrantes de uma facção criminosa paulista. Foto: DIVULGAÇÃO/SAP

Preso de Mirandópolis é flagrado com bilhete com pedido de morte de promotor e coordenador de unidades prisionais de SP

MIRANDÓPOLIS – Agentes da penitenciária de Mirandópolis (SP), onde estão presos integrantes de uma facção criminosa paulista, apreenderam nesta quinta-feira um bilhete escondido nas roupas de um detento. No bilhete são cobradas as mortes de Roberto Medina, coordenador das unidades prisionais da região oeste do Estado de São Paulo, e do promotor de Justiça do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em Presidente Prudente, Lincoln Gakiya.

Promotor de Justiça do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em Presidente Prudente, Lincoln Gakiya. Foto: Divulgação

Promotor de Justiça do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em Presidente Prudente, Lincoln Gakiya. Foto: Divulgação

Penitenciária de Mirandópolis (SP), onde estão presos integrantes de uma facção criminosa paulista. Foto: DIVULGAÇÃO/SAP

Penitenciária de Mirandópolis (SP), onde estão presos integrantes de uma facção criminosa paulista. Foto: DIVULGAÇÃO/SAP

O bilhete é um desdobramento de uma ordem dada por Marco Camacho, o Marcola, ordenando os assassinatos caso a transferência dos chefes da facção para presídios federais se concretizasse.

Em novembro de 2018, a Justiça de São Paulo determinou a transferência de seis integrantes de uma facção criminosa para presídios federais. Entre eles, estavam dois do primeiro escalão da facção: Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, e Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden.

Todos eles são suspeitos de integrarem a chamada “sintonia final dos Estados e países” e comandarem crimes em 14 estados da federação, incluindo ataques ocorridos em Minas Gerais e assassinato de agentes da lei.

Esse comando era exercido do interior da penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estava presa a cúpula da facção.

A remoção dos detentos foi solicitada no dia 2 de dezembro de 2018, e seis dias depois foi apreendida uma carta na saída da penitenciária 2 de Presidente Venceslau encomendando a morte de Gakiya.

Outras cartas com o mesmo teor foram apreendidas em janeiro e outubro de 2019 em Junqueirópolis e na Penitenciária 1 de Presidente Bernardes, respectivamente.

Fonte: prudenteimprudente.com.br

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