Menino de 11 achou fóssil de réptil gigante de 8 milhões de anos às margens de rio no Acre — Foto: Arquivo pessoal/Raylanderson Frota.

Fóssil de réptil de 8 milhões de anos é levado para laboratório de paleontologia da Ufac

Purussauro gigante de 8 milhões de anos foi achado por menino de 11 anos às margens do Rio Acre, em Brasileia. Pesquisador acredita que crânio pode também estar no local.

A mandíbula de um Purussauro – réptil pré-histórico de 8 milhões de anos – achada pelo pequeno Robson Cavalcante, de 11 anos, foi levada para a Universidade Federal do Acre (Ufac). O fóssil estava enterrado às margens do Rio Acre, no município de Brasileia, no interior do Acre.

Menino de 11 achou fóssil de réptil gigante de 8 milhões de anos às margens de rio no Acre — Foto: Arquivo pessoal/Raylanderson Frota.

Menino de 11 achou fóssil de réptil gigante de 8 milhões de anos às margens de rio no Acre — Foto: Arquivo pessoal/Raylanderson Frota.

Ao G1, o menino contou que assim que viu o fóssil, achou que se tratava de um dinossauro. Ele pescava com o pai, o carpinteiro José Militão, de 58 anos, quando percebeu que tinha algo enterrado. No dia seguinte, eles voltaram ao local para escavar e descobriram o fóssil.

O paleontólogo Jonas Filho, da Ufac, disse que antes de ser colocada à disposição a mandíbula vai ser levada para o laboratório de paleontologia da universidade, onde deve passar por todo um trabalho para poder ser exposta à população.

“Esse material vai passar por uma triagem. Todo material que está protegendo e embalando vai ser retirado. Além disso, vai passar por colagem, restauração, ou seja, vai demorar muito para estar em uma exposição. É um trabalho lento. A paleontologia não tem pressa”, disse o pesquisador.

Possível crânio

O pesquisador acredita que no local onde o garoto encontrou a mandíbula do Purussauro pode também existir o crânio do animal pré-histórico. Segundo ele, a equipe deve retornar ao local para tentar localizar mais partes.

“Além do que foi retirado, nós fizemos um trabalho de prospecção e é possível que o crânio também esteja lá. Então, é preciso que se retorne ao local, faça uma nova escavação no sentido de que possamos confirmar ou não a presença do crânio”, contou.

O pesquisador falou ainda sobre a importância do achado. “Isso representa um grande passo científico, a importância do papel que a Ufac tem no ramo paleontológico. Temos um museu de paleontologia que é, na região Norte, imbatível do ponto de vista da amostra dos fósseis ou dos animais que aqui viveram há milhões de anos”, concluiu.

G1

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