Médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida, Diego Ralf Bonfim e Daniel Sonnewend Proença foram alvo de ataque a tiros no Rio — Foto: Reprodução

Três médicos são mortos a tiros em quiosque na Barra da Tijuca, no Rio

Outro médico do grupo sobreviveu ao ataque e foi levado a um hospital; polícia investiga o caso.

RIO DE JANEIRO – Três médicos foram mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira (5) em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Conforme informações da Polícia Civil local, uma quarta vítima foi socorrida e levada para uma unidade de saúde da região. Seu estado é grave.

Médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida, Diego Ralf Bonfim e Daniel Sonnewend Proença foram alvo de ataque a tiros no Rio — Foto: Reprodução

Médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida, Diego Ralf Bonfim e Daniel Sonnewend Proença foram alvo de ataque a tiros no Rio — Foto: Reprodução

Dois dos mortos eram de São Paulo e o terceiro, da Bahia. Os profissionais estavam na cidade para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, que acontece nesta quinta.

Um vídeo mostra o momento do ataque, quando um carro para em frente ao quiosque — por volta da 1 da manhã — e três homens vestidos de preto descem e disparam. Nada foi roubado. Em seguida, eles voltam para o veículo e fogem.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga a morte de Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim. O nome da quarta pessoa não foi divulgado. 

A perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas”, disse ainda a Polícia Civil. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.

INVESTIGAÇÃO

Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, policiais militares do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram acionados para uma ocorrência de homicídio na avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.
De acordo com o comando da unidade, no local os agentes encontraram quatro vítimas de disparos de arma de fogo sendo socorridas por militares do Corpo de Bombeiros. Três delas não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

“Agentes do 31° BPM chegaram a efetuar buscas para encontrar o paradeiro dos acusados, mas nada foi constatado. O policiamento foi reforçado na região. A área foi isolada e o local preservado para o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)”, disse a Polícia Militar do Rio.

“A perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas”, acrescentou ainda a Polícia Civil do Rio. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime.

Os médicos estavam hospedados no Hotel Windsor, que fica em frente ao quiosque onde aconteceu o ataque.

Irmão de Sâmia Bomfim foi morto em ataque

Uma das vítimas é irmão da deputada Sâmia Bomfim, do PSOL (SP): Diego Ralf Bomfim, de 35 anos. As vítimas eram médicos de São Paulo, que estavam no Rio para um congresso Minimally Invasive Foot Ankle Society (Mifas), que começa nesta quinta-feira.

Quem eram as vítimas?

Diego Ralf Bomfim era graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina Dr. Domingos Leonardo Cerávolo, da Universidade do Oeste Paulista. Era especialista em Ortopedia e Traumatologia, em cirurgia do pé e tornozelo e em reconstrução óssea — esta última especialização, obteve pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Marcos de Andrade Corsato, de 63 anos, morreu na hora do ataque e era diretor do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, era especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Um quarto homem, identificado como Daniel Sonnewend Proença, também foi ferido e levado para o Hospital Lourenço Jorge, também na Barra.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações. 

Fonte: noticias.r7.com

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