MIRANDÓPOLIS – No sábado 02/09 ocorreu uma agressão contra um Policial Penal na Penitenciária de Valparaíso, um preso arremessou uma cumbuca de comida no rosto do Policial Penal que cuidava da segurança do Raio 1, o Policial não se feriu e foram tomadas as medidas disciplinares cabíveis.

Como já foi denunciado exaustivamente pelo SIFUSPESP a falta de Policiais Penais e de condições materiais adequadas nas carceragens do estado está degradando a segurança nas unidades prisionais. Foto: Sifuspesp
Nesta terça 05/09 , um preso oriundo do CPP de São José do Rio Preto agrediu 2 Policiais Penais que trabalham no Anexo da Penitenciária Nestor Canoas (Mirandópolis I).
A agressão ocorreu durante o procedimento de revista que precede o ingresso do preso na unidade.
Os Policiais sofreram escoriações e foram encaminhados para o hospital e posteriormente para a delegacia onde foi lavrado um boletim de ocorrência por lesão corporal.
A unidade irá pedir a regressão de regime e encaminhamento do agressor para o RDD.
Segundo informações a unidade prestou toda a assistência aos funcionários agredidos.
O SIFUSPESP presta toda a sua solidariedade aos Policiais Penais agredidos e coloca sua diretoria à disposição caso os mesmos necessitem de algum suporte por parte da entidade.
Casos de indisciplina e agressões estão mais frequentes
As frequentes ocorrências disciplinares que vêm ocorrendo no interior do estado demonstram que o déficit funcional, superlotação e falta de condições materiais nas unidades estão degradando as condições de segurança e colocando os Policiais Penais em risco. O SIFUSPESP já vem alertando há anos sobre a deterioração da segurança causada pelo imenso déficit funcional e consequente acúmulo de funções.
“Os trabalhadores estão sobrecarregados e trabalhando no limite, a superlotação e a falta de itens básicos tornam as unidades mais perigosas de trabalhar” declarou Fábio Jabá presidente do SIFUSPESP.
“Justo neste momento difícil, em que a fiscalização do sindicato se torna fundamental, o atual Secretário proibiu nossa entrada nas carceragens. Não adianta esconder o problema, é preciso que as autoridades tomem providências antes que ocorra uma tragédia “, completou o sindicalista.