Foi apreendido um revólver com três munições intactas e a numeração suprimida (raspada). Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Vendedor é preso com arma na cintura dentro de conveniência

ANDRADINA – O vendedor C. L. S., de 33 anos, residente na rua Arthur Humberto de Araújo (antiga 15), do bairro Gasparelli, foi preso pela Polícia Militar na noite de quinta-feira (26), acusado de porte ilegal de arma de fogo, depois de flagrado com um revólver na cintura dentro de uma conveniência localizada na Av. Rio Grande do Sul, centro. O armamento estava com a numeração suprimida (raspada). Encaminhado para o plantão policial, foi indiciado e permaneceu à disposição da Justiça. A arma e três munições intactas foram apreendidas pela Polícia Civil.

Foi apreendido um revólver com três munições intactas e a numeração suprimida (raspada). Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Foi apreendido um revólver com três munições intactas e a numeração suprimida (raspada). Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

A prisão do acusado aconteceu quando um bombeiro militar estava em uma das mesas do estabelecimento comercial, onde estava acontecendo um show ao vivo e, quando foi até o banheiro, deparou com o vendedor urinando e com a camiseta levantada. O bombeiro percebeu o cabo da arma na cintura dele e deu voz de prisão assim que o acusado voltou a sentar na mesa.

Como o estabelecimento comercial tem seguranças frequentemente e em dias de show esse número é aumentado, os outros seguranças auxiliaram o bombeiro militar a render o vendedor e a retirar a arma da cintura dele.

OUTRO LADO

O vendedor informou à reportagem que já tem a arma há vários meses, pagando o valor de R$ 1,5 mil, desde que começou a ser ameaçado por um grupo também residente no bairro Àlvaro Gasparelli, depois que três deles invadiram uma outra casa dele em outra rua e o vendedor foi tirar satisfação com o grupo.

Depois disso, ameaças de ambas as partes tornaram-se mais frequentes e inclusive três pessoas desse grupo invadiram sua casa para assassina-lo ou dar-lhe um corretivo.

Na noite de quinta-feira (26), o vendedor foi com sua namorada até a referida conveniência e ele decidiu entrar armado no local, mesmo o estabelecimento contando com seguranças durante todo o evento ao vivo. 

O vendedor achou que seus rivais estivessem no local, por isso fez a besteira de andar armado. Mas a segurança da casa informou que nenhum dos citados por ele apareceu durante aquela noite. 

Ele já foi indiciado por tentativa de homicídio contra seu próprio irmão, que é usuário de drogas, quando, para defender seus pais, foi obrigado a atingi-lo com golpes de faca, mas acabou absolvido no decorrer do processo.

O QUE DISSE A CONVENIÊNCIA

Já o proprietário do estabelecimento comercial informou à reportagem que sempre em eventos com som ao vivo, aumenta o número de seguranças justamente para evitar fatos como o acontecido na quinta-feira. Por sorte não houve nenhum tiro, ninguém correu perigo. Segundo ele, havia muitas famílias no local naquele momento. Ele disse ainda que as pessoas podem frequentar o local sem receio, pois prima pela segurança de todos seus clientes.

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

Como não está havendo audiência de custódia presencial devido à pandemia do coronavirus (Covid 19), o vendedor aguardou até o outro dia na cadeia de Pereira Barreto a decisão do juiz, quee deu a ele o direito de responder ao processo em liberdade.

MIL NOTICIAS/Agência

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