Pericia técnico/científica registrou passo a passo dos últimos momentos de vida da criança. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Polícia Civil faz reconstituição da morte da pequena Emanuella

Corpo da criança foi encontrado boiando em uma piscina na rua Olavo bilac, no bairro Santa Cecília, onde moram mãe e avó materna

ANDRADINA – A Polícia Civil, através da DDM – Delegacia de Defesa da Mulher, realizou na tarde de quinta-feira, 07, a reconstituição da morte da pequena Emanuella Lopes Vieira, a “Manú”, de apenas 1 ano de 3 meses, encontrada morta no dia 24 de abril, dentro da piscina da casa localizada na rua Olavo Bilac, bairro Santa Cecília. A delegada da DDM, Milena Miliorini e o advogado Gil Ortuzal e a mãe da vítima, Arisla Bianca Lopes, acompanharam os trabalhos de reconstituição.

A reconstituição teve a participação de todos que estavam na residência no dia dos fatos, sendo a avó, namorado da avó, a tia menor de idade (10 anos) e a mãe da criança. A pequena Emanuella foi representada por uma boneca, usando a mesma roupa que vestia quando veio a óbito.

A reprodução simulada dos fatos, foi conduzida pela Delegada Dr Michelly Miliorini junto à perícia, e acompanhada pelo advogado de defesa Dr Gil Ortuzal, e teve como objetivo reproduzir o que foi narrado na delegacia pelas partes envolvidas, e principalmente saber se estes relatos tem coerência com outros exames periciais feitos anteriormente, sob a ótica da investigação técnica da polícia científica.

O laudo preliminar questiona o suposto afogamento na piscina da residência da avó, por este motivo as investigações continuam, objetivando o esclarecimento da causa da morte, ainda sob suspeita.

O advogado de defesa Dr Gil Ortuzal, acompanhou a reconstituição, que aconteceu das 14h00 às 16h30, e relatou que os familiares envolvidos ainda estão bastante abalados com o ocorrido e com a repercussão do caso. A família afirma categoricamente que foi um acidente doméstico, que não houve crime intencional, e esta colaborando com a justiça em busca da verdade.

Ortuzal comentou sobre a reconstituição dizendo “esta foi a parte mais dolorida para a família, reconstituir a trágica cena daquele dia. O pior de tudo foi ver e ouvir os gritos e choro de desespero daquela mãe ao ver a boneca simulando sua filha boiando na piscina, correr e pegá-la aos prantos, algo chocante, o sofrimento estampado naquele rosto, não tem como não impressionar.

A defesa trabalha em busca de esclarecimentos, a família esta colaborando com a polícia, e segundo meus clientes foi realmente um acidente, uma tragédia. Quanto ao laudo que levantou a suspeita, eu não tive acesso, assim que tivermos vamos tomar as providências necessárias, estamos acompanhando cada passo da investigação”, conclui.

Vale salientar que o pai da criança publicou em sua rede social o laudo pericial que aponta como causa da morte da pequena Emanuella “Asfixia mecânica, sufocação direta ou indireta”.

MIL NOTICIAS/Agência

Comments are closed.

error: Solicite a matéria por email!