O reciclador Nilson Pereira dos Santos, de 44 anos, morreu carbonizado em incêndio em sua residência, suspeito de ser criminoso. Facebook/Reprodução

Reciclador morre em incêndio suspeito de ser criminoso no bairro PJ

ANDRADINA – O reciclador Nilson Pereira dos Santos, de 44 anos, residente no cruzamento das ruas Francisco Ruiz com Professor Hélio Perecin, próximo ao Tiro de Guerra, no bairro Pereira Jordão, morreu em um incêndio em sua residência ocorrido na madrugada deste sábado, 07, suspeito de ser criminoso. Uma empresa funerária da cidade retirou o corpo da casa e o encaminhou ao IML – Instituo Médico legal, para exames necroscópicos e liberado para a família providenciar o sepultamento, previsto para às 17h deste sábado ainda. O caso foi registrado pela Polícia Militar no plantão policial e repassado para a DIG – Delegacia de Investigações Gerais, para apurar as prováveis causas da morte do reciclador.

O incêndio ocorreu próximo de 3h30, quando ele já estava dormindo e a suspeita de ter sido criminoso é que os policiais que atenderam a ocorrência encontraram um botijão de gás com a mangueira cortada. O fogo destruiu completamente o quarto em que ele estava. Ele morreu entre a cama e a parede do cômodo.

Segundo informações, uma irmã dele, que mora próximo da casa incendiada, declarou em boletim de ocorrência que, próximo das 23h da sexta-feira, 06, ela foi até residência dele e percebeu que ele tinha um ferimento no tórax, não se sabe provocado por que, ou quem. Desconfia-se que,  provavelmente, provocado pela mesma pessoa que teria ateado fogo na casa.

Roupas femininas também foram encontradas na casa e foram apreendidas e serão objetos de investigação quanto a origem e a quem pertence, já que o crime tem suspeita de ter sido praticado por motivos passionais.

Segundo colegas do reciclador, que estava completando 7 anos de serviço na Constroeste, ele era uma boa pessoa, muito trabalhador e só tinha o hábito de beber vez em quando. Um deles declarou que ele até estava feliz porque havia recebido o pagamento e iria providenciar o conserto de seu veículo GM Corsa, na cor prata, que apresentou defeito no motor de partida.

Não há informação se ele tinha envolvimento com drogas. Todos os colegas de serviço questionados sobre isso (drogas), foram inânimes em afirmarem que, se ele tinha algum envolvimento, não era do conhecimento, porque ele sempre foi um cara do bem, gostava de tocar instrumentos musicais, como violão e cavaquinho, além de tomar um cervejinha com os amigos.

A Polícia civil deve investigar algumas das hipóteses para o acontecido: homicídio, suicídio ou acidente com o botijão de gás.

MIL NOTICIAS/Agência

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