Agente penitenciário matou namorada e depois cometeu suicídio em Itapetininga — Foto: Divulgação.

Investigação aponta que agente penitenciário assassinou namorada antes de cometer suicídio e caso é arquivado

Segundo o Ministério Público, investigação feita em Itapetininga (SP) foi encerrada e apontou que homem cometeu homicídio com uma arma de fogo dele.

SOROCABA/SP – O Ministério Público arquivou o caso da moradora de Sorocaba (SP) Iara Coelho da Silva, de 30 anos, que foi achada morta dentro do carro junto com o namorado Francisco Moacir Nunes Junior, de 37 anos, em Itapetininga (SP).

Agente penitenciário matou namorada e depois cometeu suicídio em Itapetininga — Foto: Divulgação.

Agente penitenciário matou namorada e depois cometeu suicídio em Itapetininga — Foto: Divulgação.

Ao G1, o órgão informou nesta quarta-feira (4) que a investigação comprovou que o agente penitenciário não efetuou disparo acidental e, sim, assassinou a namorada antes de cometer suicídio. Além disso, foi constatado que a arma usada no crime era dele.

Ainda de acordo com o MP, após a investigação apontar homicídio e como o autor está morto, o caso foi encerrado.

Mortes

O agente penitenciário e a namorada Iara Coelho da Silva estavam juntos há um ano e moravam em Sorocaba. Os dois foram achados mortos dentro do carro na noite do dia 23 de fevereiro, em Itapetininga. Francisco trabalhava em Mairinque (SP).

Na época, o G1 teve acesso a um áudio que enviou para a irmã dele. Ele disse que o disparo contra a companheira foi acidental. O material foi encaminhado para a DDM.

No áudio, o agente penitenciário disse que discutiu com Iara porque ela achou mensagens dele trocadas com uma garota de programa.

“Ela pegou um vídeo meu. Um vídeo não, uma foto. Eu entrei em um site, porque mandaram um link, e comecei a conversar com uma garota de programa. Por causa da foto fez um inferno. Me mandou embora, me expulsou de casa, jogou coisas na rua, estou desesperado. Chamou a polícia, uma vergonha. Voltou para são Paulo e estávamos conversando. Ela falou que eu ia dormir na rua. Além de ficar na rua, ia me trair dentro da casa”, disse.

Na sequência, ele falou sobre o disparo durante a briga. “Eu saquei a arma, ela pegou junto e acabou acontecendo um disparo acidental. Meu, foi um acidente.”

Em entrevista ao G1 na época, a irmã de Francisco afirmou que o áudio foi enviado minutos antes dele se matar. No dia anterior, ele já havia mandado mensagens pedindo ajuda porque tinha sido expulso de casa pela companheira, que era de São Bernardo do Campo.

“Ele me procurou falando que os dois tinham brigado e que a Iara proibiu a entrada porque o apartamento estava no nome dela, e tinha pegado o carro e ido para São Paulo. Ele pagava tudo para ela. Ele não sabia o que fazer. Ele não quis fazer isso. Tanto que na sexta ele estava desesperado pedindo ajuda. Foi então que resolveu alugar um carro e ir atrás dela”, contou a irmã Kerolayne Oliveira Nunes.

Ainda segundo a irmã, antes de cometer suicídio, o irmão apareceu na casa da mãe, falou que amava muito a família e pediu desculpas.

O caso foi investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Itapetininga.

G1

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