Equipes da perícia reconstituem versão do guarda municipal sobre caso em que jovem foi morto na Norte-Sul — Foto: Luis Corvini/EPTV.

IC reconstitui versão de guarda sobre caso de jovem encontrado morto na Norte-Sul, em Campinas

Corpo de Gustavo Henrique da Silva, de 26 anos, foi localizado na avenida no dia 27 de janeiro. Servidor municipal foi indiciado pelo crime e teve arma retirada pela corporação.

CAMPINAS/SP – O Instituto de Criminalística (IC) reconstitui na noite desta quarta-feira (4) a versão apresentada pelo guarda municipal de Campinas (SP) sobre o caso do jovem de 26 anos encontrado morto em um barranco na Avenida Norte-Sul, em 27 de janeiro. A reprodução simulada foi solicitada pela Polícia Civil à Justiça e objetivo é comparar os resultados deste trabalho com laudos de balística, que trata sobre a origem do disparo, e necroscópico, que é um exame do corpo da vítima, Gustavo Henrique da Silva.

Equipes da perícia reconstituem versão do guarda municipal sobre caso em que jovem foi morto na Norte-Sul — Foto: Luis Corvini/EPTV.

Equipes da perícia reconstituem versão do guarda municipal sobre caso em que jovem foi morto na Norte-Sul — Foto: Luis Corvini/EPTV.

A reconstituição começou por volta das 21h e contou com a participação do servidor. Ele teve a arma retirada pela corporação e, no dia 20 de fevereiro, a prefeitura informou que ele passaria a atuar no serviço administrativo até fim de sindicância.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do estado (SSP), o Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) deve concluir o inquérito sobre o caso após esta etapa. Antes disso, informa nota, a polícia fez diligências e analisou imagens gravadas por estabelecimentos próximos ao local.

A família de Silva diz que ele teria sido assaltado na madrugada após sair de um bar.

Investigações

Segundo o delegado Rui Pegolo, o jovem teria fingido estar armado e entrou na frente do carro do guarda para abordá-lo. O suspeito desceu do veículo e atirou três vezes, mas disse que não percebeu que havia acertado o rapaz. Por outro lado, o secretário de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública de Campinas, Luiz Augusto Baggio, contesta esta versão apresentada pelo guarda em depoimento.

“Preparo para o manuseio de arma, ele possui… Não acredito [que tenha atirado sem a intenção de atingir]. Acho que ninguém atira para não atingir. Quando você atira, você atira. Se for isso, pior ainda. Não se faz tiro perdido. Você atira porque tem motivo para atirar”, disse Baggio à EPTV, em fevereiro.

Como a Polícia Civil concluiu que o guarda se apresentou para prestar depoimento e não possui antecedentes criminais, não foi feito um pedido de prisão preventiva pelo crime.

G1

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