Duas das quatro mulheres acusadas de tráfico de drogas e Lavínia e Mirandópolis. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Mulheres são presas acusadas de tráfico de drogas em Lavínia e Mirandópolis

LAVÍNIA – Pelo menos 4 mulheres foram presas no último final de semana acusadas de tráfico de entorpecentes nas cidades de Lavínia e Mirandópolis, cuja droga era suspeita de que seriam entregues para os companheiras das detidas. Encaminhadas para as respectivas Delegacias de Polícia das duas cidades, foram indiciadas e permaneceram pela carceragem da Delegacia Seccional de Andradina até serem apresentadas em audiência de custódia do fórum de Mirandópolis.  

A prisão de uma das acusadas aconteceu em Lavínia, no sábado (21), na Rodovia Marechal Rondon, durante operação para coibir o tráfico de drogas. Na oportunidade equipes de Força Tática e de RPP daquela cidade passaram a abordar ônibus oriundos de São Paulo transportando visitas de presos.

Em dado momento pararam o ônibus placa ASM 8702, itinerário São Paulo/Lavínia e ao vistoriarem a passageira C. S. S., de 27 anos, auxiliar administrativo, notaram grande nervosismo de sua parte.

Ao indaga-la sobre sua vinda para o interior, ela informou que visitaria seu marido Carlos Fraga na penitenciária Lavínia 2, raio 6, cela 6. Diante da inquietação da indiciada, vistoriaram sua bolsa de colo e localizaram duas folhas de k4, nova droga sintética existente no mercado.

Na vistoria em seus pertences que estavam no bagageiro do veículo, localizaram dentro do frasco de creme para cabelo, um invólucro envolto em plástico transparente contendo substância branca aparentando ser cocaína com o peso de 35 gramas.

Indagada acerca da droga, confessou que adquiriu a substância de um desconhecido na Cracolândia, em São Paulo e receberia R$ 1.000,00 para entregar a uma mulher chamada Rosângela, que a esperaria no trevo de Lavínia.

SEGUNDA-PRISÃO

A segunda mulher presa em Lavínia é oriunda de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e trazia no corpo 120g de cocaína, que tinha como destino o interior da penitenciária da cidade e foi surpreendida pelo Scanner Corporal com a droga introduzida nas partes intimas. Ela alegou que tinha menos droga do que o pesado, o restante era só embalagem. Disse ainda que não podia ficar presa na penitenciária de Tupi Paulista.  

MIRANDÓPOLIS

As prisões de duas das acusadas na cidade de Mirandópolis aconteceram de forma semelhante à de Lavínia, quando uma mulher foi flagrada com droga escondida no top que usava por debaixo de uma camiseta. Ela carregava três gramas de maconha e disse que ia fumar junto com o companheiro preso.

Já outra mulher, moradora na cidade de São José do Rio Preto foi flagrada com 48 gramas de maconha nas partes intimas após flagra do scanner corporal. Ela negou que a droga tinha como destino seu companheiro e apenas fumaria a maconha junto com ele.

As quatro mulheres foram indiciadas por tráfico de entorpecentes e perderam por um prazo de dois anos o direito de visitar seus companheiros em qualquer penitenciária do Estado de São Paulo.

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

As quatro acusadas foram encaminhadas no domingo, 29, para audiência de custódia no fórum de Mirandópolis, as quatro receberam da justiça o direto de responder ao processo em liberdade, por terem filhos abaixo de 12 anos, com base na Lei que beneficiou a ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral e criou jurisprudência a nível nacional.

MIL NOTICIAS/Agência

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