Veículo apreendido com 127 tabletes de drogas em maio deste ano pelo TOR (Foto: Arquivo)

STJ solta mulher presa com mais de 100 quilos de maconha em Araçatuba

ARAÇATUBA – O STJ (Superior Tribunal de Justiça) mandou soltar ontem (13) uma mulher presa, em Araçatuba, com 127 quilos de maconha.

Veículo apreendido com 127 tabletes de drogas em maio deste ano pelo TOR (Foto: Arquivo)

Veículo apreendido com 127 tabletes de drogas em maio deste ano pelo TOR (Foto: Arquivo)

A Quinta Turma concedeu liminar em habeas corpus impetrado pelo advogado criminalista Flávio Batistella, de Araçatuba.

A decisão saiu pouco depois das 19h de ontem. A acusada, Vanessa Nogueira da Silva, está presa desde maio deste ano. Com a decisão, ela deve deixar o sistema prisional nesta quarta-feira (14).

Batistella alegou que sua cliente não foi flagrada em posse da droga. Além disso, ele alegou que a mulher tem filhos pequenos para cuidar. O mesmo pedido havia sido negado pelo TJSP.

“Os ministros do STJ entenderam que a minha cliente não deve responder pelo crime presa”, disse o criminalista. “Confiamos na Justiça e vamos provar que a Vanessa não tem envolvimento com o tráfico”, acrescentou.

A Quinta Turma do STJ é considerada linha dura por advogados criminalistas. Isto porque, dificilmente, os ministros concedem a liberdade de indiciados, principalmente presos por crime de tráfico de drogas.

FLAGRANTE

Vanessa foi presa em flagrante junto com outra mulher e um homem em ação do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário). Os policiais abordaram um carro carregado com tabletes de maconha e haxixe em um posto de combustíveis na rodovia Marechal Rondon (SP-300).

Durante patrulhamento, os policias desconfiaram de um Hyundai Tucson, que parou para abastecer.
Na abordagem, os patrulheiros encontraram 127 tabletes de maconha, 19 pacotes contendo skank e um tablete de haxixe.

O motorista disse que pegou o carro em Dourados (MS) e que o levaria até Campinas, no interior de São Paulo. Pelo serviço, ele receberia R$ 2 mil.

Durante a abordagem, os policiais notaram que as mulheres estavam em outro veículo e que supostamente acompanhavam o acusado. Os três são de Campinas, o que reforçou a desconfiança dos patrulheiros.

Segundo Batistella, as moças são garotas de programa e foram contratadas apenas para fazer companhia ao motorista, nada sabendo sobre a atividade ilegal dele. A outra mulher e o motorista permanecem presos.

RP10.com.br

Comments are closed.

error: Solicite a matéria por email!