Viviane Vital tem mandato de prefeita cassado por desvio de dinheiro público em Magda (SP) — Foto: Reprodução/TV TEM

Vereadores cassam mandato da prefeita de Magda por improbidade administrativa

Viviane Aparecida Caselli Vital (PV) é acusada de desviar mais de R$ 60 mil dos cofres públicos e contratar funcionários condenados por improbidade administrativa. Advogado vai entrar na Justiça para ela retornar ao cargo.

MAGDA/SP – Os vereadores de Magda (SP) cassaram o mandato da prefeita Viviane Aparecida Caselli Vital (PV) durante a sessão ordinária na noite de terça-feira (6). Depois de quase cinco horas, o processo entrou em votação e recebeu seis votos a favor e três contra a cassação.

Viviane Vital tem mandato de prefeita cassado por desvio de dinheiro público em Magda (SP) — Foto: Reprodução/TV TEM

Viviane Vital tem mandato de prefeita cassado por desvio de dinheiro público em Magda (SP) — Foto: Reprodução/TV TEM

Viviane foi denunciada por diversas irregularidades, como desviar mais de R$ 60 mil dos cofres públicos. O dinheiro teria sido transferido para a conta da esposa do ex-chefe de gabinete da prefeitura.

A prefeita afastada ainda foi acusada de contratar funcionários condenados por improbidade administrativa. As denúncias foram feitas por um servidor público e aprovadas pela comissão processante da Câmara.

O vice-prefeito Robinson Cássio Dourado assumiu a prefeitura no mesmo dia. Alguns moradores foram às ruas da cidade para comemorar a decisão e soltaram rojões.

“As provas são verídicas. Ela depositou dinheiro na conta do assessor do gabinete dela, tem cheques sem notas e outras irregularidades que o tribunal de contas constatou”, disse o relator da Comissão Processante, o vereador Antônio Ponzani.

O advogado de defesa, Márcio Mancilha, negou as irregularidades e informou que vai entrar com um pedido na Justiça para ela voltar ao cargo.

“Ela não tem participação nenhuma e nunca recebeu um tostão indevido. As denúncias estão sendo apuradas no devido processo administrativo. Se ela tem alguma participação, não iria instaurar um processo administrativo”, afirma o advogado de defesa.

G1

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