Patrícia Koike foi encontrada no carro do namorado, Altamiro, em Nova Iguaçu — Foto: Reprodução/Facebook.

Defesa de estudante de medicina preso por asfixiar namorada e andar com corpo dentro do carro alega insanidade mental

Patrícia Koike, de Sorocaba (SP), foi achada sem vida dentro do veículo de Altamiro Lopes dos Santos em abril, no Rio de Janeiro. Caso corre pela 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.

NOVA IGUAÇU/SP – A defesa do estudante de medicina presosuspeito de matar a namorada Patrícia Koike e andar com a vítima morta no carro, em Nova Iguaçu (RJ), no dia 9 de abril, alegou à Justiça que o réu não está ou não estava apto mentalmente quando cometeu o crime.

Patrícia Koike foi encontrada no carro do namorado, Altamiro, em Nova Iguaçu — Foto: Reprodução/Facebook.

Patrícia Koike foi encontrada no carro do namorado, Altamiro, em Nova Iguaçu — Foto: Reprodução/Facebook.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi espancada e asfixiada pelo namorado. Os dois se conheceram no interior de São Paulo, onde começaram um relacionamento quando estavam na escola e se mudaram para o Rio de Janeiro para fazer curso superior.

O caso corre pela 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu. O advogado do estudante não foi localizado para falar sobre o assunto.

Segundo a família da vítima, por conta da alegação de insanidade mental, o processo foi suspenso e a Justiça designou um perito para avaliar o réu.

Faculdade de medicina

Patrícia se preparava para tentar faculdade de medicina, a mesma que Altamiro cursava. Antes de dividirem o mesmo teto, a jovem morava com a mãe e o irmão, em Sorocaba, e o pai, Miguel Koike, trabalhava no Japão.

O plano da família da vítima era trabalhar e juntar dinheiro no Japão para pagar os estudos dela, no Brasil.

“Pareciam apaixonados e ela nunca demonstrou nada contrário disso. Minha esposa não aprovava o namoro porque queria que ela se formasse primeiro”, disse.

A última vez que o pai teve contato com Patrícia foi dois anos antes do crime. Ele, o irmão e a mãe da jovem nem conseguiram acompanhar o enterro, em Sorocaba. A morte dela foi informada por parentes via telefone.

Relembre o caso

Segundo informações da polícia, os PMs foram acionados na noite do dia 9 por moradores que suspeitaram do comportamento do jovem, que estava com o carro estacionado em um posto de Nova Iguaçu com a namorada morta no banco do carona.

Altamiro, que cursava medicina na cidade, confessou à Polícia Militar que o casal brigou e ele espancou a namorada, mas que no momento em que parou o carro no posto de combustíveis tentava socorrê-la. Em depoimento à Polícia Civil, ele negou o crime.

Patrícia chegou a ser levada ao Hospital Geral de Nova Iguaçu mas, de acordo com a equipe médica, já chegou sem vida. A hipótese é de que ela estava morta há mais de 24 horas.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a vítima morreu por asfixia. Segundo a Polícia Civil, Patrícia tinha vários hematomas no pescoço, nas costas, nas pernas, nos braços e na cabeça. As diversas lesões seriam algumas recentes e outras antigas.

G1

Comments are closed.

error: Solicite a matéria por email!