Equipe da Delegacia de Investigações Gerais descobriu que idoso prestou falsa queixa de crime depois de falhar em programa sexual. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Idoso de 75 anos paga sexo com celular, ‘broxa’ e registra falsa queixa de furto

Segundo policiais civis, idoso havia combinado um programa sexual com uma mulher, deu seu celular como pagamento, mas não funcionou e, arrependido, prestou queixa como se ela o tivesse furtado 

ANDRADINA – A Polícia Civil, através da DIG – Delegacia de Investigações Gerais, esclareceu essa semana uma falsa comunicação de crime quando um idoso de 75 anos tentou reaver um telefone celular que havia dado como pagamento por um programa sexual , acabou “broxando”, se arrependeu, e procurou uma Delegacia de Polícia para registrar um boletim de ocorrência de furto querendo o telefone de volta. Ele foi indiciado por falsa comunicação de crime, respondendo ao processo em liberdade.

Equipe da Delegacia de Investigações Gerais descobriu que idoso prestou falsa queixa de crime depois de falhar em programa sexual. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

Equipe da Delegacia de Investigações Gerais descobriu que idoso prestou falsa queixa de crime depois de falhar em programa sexual. Foto: MANOEL MESSIAS/Agência

O caso começou a ser desvendado assim que a Polícia Civil tomou conhecimento, via registro de ocorrência, de um furto ocorrido na residência de um idoso em Andradina e a equipe de investigações da DIG de Andradina iniciou diligencias investigativas com objetivo de recuperar o objeto e identificar o autor do crime.

No boletim de ocorrência o idoso vítima declarou que seu celular, que segundo ele vale R$ 1 mil, foi furtado dentro de sua casa, mencionando quais as últimas pessoas que frequentaram sua casa, bem como quais ele suspeitava de terem furtado o aparelho.

Acontece que, durante as investigações, outra versão da história surgiu quando uma amiga do idoso, que até então era suspeita de ter furtado o aparelho, declarou em interrogatório aos policiais civis que o idoso lhe entregou o celular de livre e espontânea vontade como pagamento de um programa sexual que ambos combinaram. Disse também que foi um pagamento apenas por seu tempo perdido, uma vez que o idoso de 75 anos não conseguiu fazer sua parte do combinado (broxou) e ficaram ‘apenas’ conversando.

Após ouvir a principal suspeita, a equipe de investigações procurou o idoso, até então vítima, para interroga-lo e verificar a veracidade das informações prestadas pela suspeita, ocasião em que o idoso acabou confirmando a versão de sua amiga, confessando que não houve furto nenhum, e que, após entregar o celular, ficou arrependido da negociação e procurou uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência de furto.

Desmascarado pela equipe de investigações, que poderia estar investigando crimes de verdade e não crimes inventados, o idoso responderá pelo crime de falsa comunicação de crime, além de amargar com o prejuízo do aparelho celular. (com informações da Polícia Civil)

MIL NOTICIAS/Agência

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