Neste mês de abril já foram registrados dois homicídios de detentos na penitenciária de Andradina, que está super lotada com o dobro de sua capacidade. Direção não fala com a imprensa sobre esses casos. Foto: MANOEL MESSIAS/Mil Noticias

Segundo preso é morto esse mês na penitenciária de Andradina

ANDRADINA – Um preso de 26 anos, natural da cidade de São José do Rio Preto, foi encontrado assassinado por esganadura na manhã de segunda-feira (24), em uma das celas da ala de inclusão da penitenciária estadual de Andradina, localizada na ADD – 468, no bairro Maravilha. Depois de retirado por uma agência funerária da cidade, o corpo foi enviado para o IML – Instituo Médico Legal. Depois foi trasladado para a cidade de Neves Paulista, onde moram familiares dele, onde foi sepultado. A diretoria da penitenciária local não fala sobre casos de homicídio naquela unidade prisional.

Neste mês de abril já foram registrados dois homicídios de detentos na penitenciária de Andradina, que está super lotada com o dobro de sua capacidade. Direção não fala com a imprensa sobre esses casos. Foto: MANOEL MESSIAS/Mil Noticias

Neste mês de abril já foram registrados dois homicídios de detentos na penitenciária de Andradina, que está super lotada com o dobro de sua capacidade. Direção não fala com a imprensa sobre esses casos. Foto: MANOEL MESSIAS/Mil Noticias

Esse é o segundo caso de preso morto na penitenciária de Andradina. O outro foi no início do mês quando um detento de 31 anos, que estava numa cela do Pavilhão Disciplinar, com outros dois presos, também foi morto por esganadura. Como a família, que é da cidade de Piedade, região de Sorocaba, não tinha dinheiro para o traslado, o corpo foi enterrado no cemitério São Sebastião, na cidade de Andradina.

Segundo informações obtidas pela reportagem com fontes que preferem não se identificar devido a possíveis represálias, a ala de inclusão são para os presos que estão saindo ou chegando na unidade prisional de Andradina. Já a ala disciplinar são para os presos que apresentam problemas de ameaças de morte de outros detentos, notadamente os envolvidos em guerras de facções, embora a diretoria da penitenciária de Andradina insista que não existe membros de várias facções na unidade local.    

Já foram registrados vários homicídios de presos pertencentes a facções diferentes que agem dentro e fora dos presídios paulistas. Um dos que mais repercussão causou foi o cometido por membros da facção “Cerol Fino”, cuja característica principal de seus crimes é arrancar as vísceras de suas vítimas.  

SUPER LOTAÇÃO

No dia em que mataram o primeiro preso, haviam 1904 sentenciados, sendo que a capacidade da unidade prisional de Andradina é de 800, portanto, mais do que o dobro. Como a diretoria não informa sobre movimentação de detentos, não foi possível coletar a informação se houve remanejamento de presos após a primeira morte ocorrida neste mês de abril.

MIL NOTICIAS/Agência

Comments are closed.

error: Solicite a matéria por email!