Cachorra no dia em que foi resgatada da casa do acusado de zoofilia. Foto: Apaar

Cachorra “Esperança”, vítima de zoofilia, se recupera com medicamentos

ANDRADINA – Uma cachorra de porte médio, que ganhou o nome de “Esperança”, resgatada no último dia 27 de janeiro, de uma casa localizada na rua Henrique Mourão, no bairro Santa Cecília, onde o morador, um motorista desempregado de 43 anos, pratica sexo com ela (zoofilia), vem se recuperando gradativamente dos maus tratos e sintomas de estresse a que era submetida pelo acusado.

Cachorra no dia em que foi resgatada da casa do acusado de zoofilia. Foto: Apaar

Cachorra no dia em que foi resgatada da casa do acusado de zoofilia. Foto: Apaar

Alguns dias depois do resgate e submetida a tratamento, animal já demonstra comportamento diferente. Foto: Apaar

Alguns dias depois do resgate e submetida a tratamento, animal já demonstra comportamento diferente. Foto: Apaar

Depois do flagrante feito por vizinhos e representantes da APAAR – Associação Protetora dos Animais de Andradina e Região, ela foi encaminhado a uma clínica veterinária, passou por sutura do órgão sexual, iniciou também seus diversos tratamentos veterinários, ainda tem um longo caminho pela frente de quimioterapia, medicamentos fortes, mas está reagindo muito bem.

Até o olhar dela mudou, disseram as pessoas responsáveis pelo tratamento e acompanhamento: “Dos meus 4 anos de Associação Protetora dos Animais esse caso foi o pior. Zoofilia, flagrante, o que dizer quando o inacreditável está ali nos nossos olhos. Não só nossos mas, mais ainda, nos dela, olhar de medo, aflição, insegurança, esse era o olhar da nossa Esperança ! Melhor nome impossível, garota esperta e educada, hoje vejo no seu olhar a confiança e a gratidão ❤ . Esperança você é a prova da pureza dos animais e do porque lutamos por essa causa”, disse em rede social uma das voluntárias que está acompanhando a evolução satisfatória da “Esperança”.

No dia do flagrante (27/01), o homem acusado foi detido pela Polícia Militar e conduzido ao 2º DP, sendo indiciado por maus tratos e zoofilia (praticar sexo com animais), liberado em seguida. O crime é considerado de menor potencial ofensivo, com pena, caso seja condenado, que não ultrapassa os 4 anos, por isso tem o direito de responder em liberdade.

MANOEL MESSIAS/Agência

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