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Estudante de direito é morta a tiros em uma festa universitária por um policial militar

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Após uma discussão, o policial, que era namorado da vítima, deu um tiro no pescoço da estudante e se matou em seguida com tiro na cabeça.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – O Crime aconteceu na noite deste sábado, 22 de outubro, numa festa universitária na Zona Norte de São José dos Campos, em São Paulo. A estudante de direito Mariana Angélica foi morta a tiro, pelo policial militar Wellington Landim, que se matou em seguida com um tiro na cabeça. Segundo o delegado da Polícia Civil José Hélio, que investiga o caso, o PM seria namorado da vítima, e o crime teria acontecido após uma discussão entre o casal.

A festa universitária teria começado por volta das 14h. O churrasco de pré-formatura realizado em uma chácara do bairro Vila Rossi, em São José dos Campos (SP), reunia estudantes de várias faculdades da cidade.

Durante toda a tarde e início da noite, a festa corria de maneira tranquila, até que por volta das 20h, Mariana e Wellington iniciaram uma discussão, que culminou no crime. Segundo as testemunhas, o motivo para o desentendimento entre o casal é desconhecido.

Um estudante que participava da festa disse ter ficado muito abalado com o crime. Ele viu o casal discutindo e, de maneira inesperada, o policial teria sacado uma pistola automática e atirou no pescoço da estudante. Em seguida, mirou contra a própria cabeça e atirou também. Segundo o jovem que presenciou tudo, a ação foi muito rápida. Os alunos que estavam na festa ficaram chocados com que havia acontecido no local. “Todos se assustaram com a situação, foi um horror”, disse o estudante, que preferiu não se identificar.

O socorro e a polícia foram acionados, porém quando os socorristas chegaram ao local os dois já estariam mortos. A polícia isolou a cena do crime e ouviu algumas testemunhas no local. O motivo da discussão ainda não foi descoberto. Os policiais ouviram também os seguranças do local e prosseguem as investigações para descobrir as causas do crime.

Uma das organizadoras da festa, a empresa Atlas Imagem & Cia, resolveu se pronunciar por meio de seu advogado Jamil José Saab, que informou que Wellington teria entrado na festa como convidado da universitária. Ao ser informado pelos seguranças que não podia entrar armado, e tendo sido pedido que deixasse sua arma no carro, ele alegou ser policial militar e falou que poderia permanecer no local armado.

O corpo de Mariana foi liberado na madrugada deste domingo (23), foi velado nesta manhã, e o enterro aconteceu à tarde, às 17h, no cemitério particular do Morumbi. Já o corpo do policial militar só foi liberado na manhã deste domingo e será encaminhado para Arantina, em Minas Gerais, onde será sepultado no Cemitério Municipal de Arantina, também ao final da tarde deste domingo.

 

blastingnews.com

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