Policiais são vistos perto de ônibus atingido por bomba perto de Gizé, no Egito, na sexta-feira (28) — Foto: Reuters.

Forças de segurança do Egito matam 40 supostos terroristas após atentado

Na sexta-feira (28), ataque contra um ônibus de turistas no Cairo matou quatro pessoas.

As forças de segurança do Egito mataram 40 supostos terroristas em diversos pontos do país, em uma resposta ao atentado contra um ônibus de turistas no Cairo que, na sexta-feira (28), provocou a morte pelo menos quatro pessoas – três turistas vietnamitas e um guia.

Policiais são vistos perto de ônibus atingido por bomba perto de Gizé, no Egito, na sexta-feira (28) — Foto: Reuters.

Policiais são vistos perto de ônibus atingido por bomba perto de Gizé, no Egito, na sexta-feira (28) — Foto: Reuters.

O governo não detalhou, segundo a agência Reuters, se os militantes suspeitos estavam ligados ao ataque, mas informou que suas forças mataram 30 pessoas durante incursões em esconderijos de Gizé.

As forças de segurança também mataram 10 supostos militantes no norte do Sinai, onde o país está lutando contra uma insurgência liderada pelo Estado Islâmico.

De acordo com a agência de notícias estatal Mena, os suspeitos foram mortos em um tiroteio.

O ministério não deu detalhes sobre a identidade dos suspeitos e se houve vítimas ou feridos entre integrantes das forças de segurança.

O ataque de sexta-feira atingiu o ônibus turístico nos arredores do Cairo, capital do Egito. A explosão aconteceu perto das pirâmides de Gizé, para onde o veículo estava se dirigindo, de acordo com a Associated Press.

O explosivo era de fabricação caseira e estava escondido atrás de um muro na rua Mariyutiya, no distrito de Hara, segundo autoridades, mas ainda não se sabe sua origem. O dispositivo foi detonado às 18h15 locais (14h15 em Brasília).

Esta foi a primeira ação com explosivos contra turistas registrada no Egito desde o atentado em um avião russo no fim de 2015. A aeronave caiu na Península do Sinai, no nordeste do país, depois de explodir no ar, matando todas as 224 pessoas a bordo.

São frequentes os atentados contra as forças de segurança do Egito e, nos últimos dois anos, vários ataques contra civis, especialmente da minoria copta cristã, foram registrados.

O país está em estado de emergência desde abril de 2017 após uma série de atentados contra igrejas no país.

G1

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