Reconstituição começa às 9h desta quinta-feira (25), na Praia Municipal, para tentar apurar a motivação do crime. PM aposentado foi preso
ITAPURA – Policiais realizam nesta quinta-feira (25) a reconstituição da morte do secretário de Obras de Itapura (SP). Velcírio Adalberto Fabrão, de 58 anos, foi morto a tiros em janeiro e um policial militar aposentado, principal suspeito do crime, foi preso após se apresentar na Delegacia de Polícia.
A reconstituição do crime começou às 9h, na Praia Municipal, para tentar apurar a motivação do crime. A polícia não informou se o suspeito vai participar da ação.
Entenda o caso
O crime foi registrado no dia 9 de janeiro. Velcírio foi atingido por dois disparos na região frontal do corpo depois de discutir com o PM aposentado Carlos de Lima, de 53 anos, na prainha.
De acordo com o boletim de ocorrência, moradores que testemunharam o crime levaram a vítima para o pronto-socorro de Itapura. Ela chegou a ser encaminhada para um hospital de Ilha Solteira, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no mesmo dia.
O Instituto de Criminalística (IC) de Andradina (SP) foi acionado para realizar exames. O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).
Ainda de acordo com a polícia, José fugiu após o crime, mas se apresentou na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ilha Solteira (SP), município localizado a 30 quilômetros de Itapura, no dia 29 de janeiro.
Durante depoimento, suspeito afirmou que foi ameaçado com um canivete e agiu em legítima defesa ao balear a vítima.
Ele foi encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo.
Em entrevista, a esposa de Velcírio disse à época que o crime ocorreu depois de uma provocação.
“O que chegou é que a máquina quase tombou e o outro [PM aposentado] estava tirando fotos, provocando, com certeza. Ele infelizmente não aceitava provocação, foi tirar satisfação e nisso meu esposo levou dois tiros à queima roupa. Um no peito e outro nos órgãos vitais e não resistiu. Estamos sem chão por saber que tudo isso aconteceu por uma banalidade”, disse Genuína Paixão Soares Fabrão.