Pés de maconha apreendidos em casa de delegado da PCDF, em São Sebastião — Foto: PCDF/Divulgação

Delegado da Polícia Civil do DF é preso com plantação de maconha em casa

Marcelo Marinho de Noronha atua na comissão de disciplina da corporação e é ex-diretor da penitenciária do DF (PDF II); G1 tenta contato com defesa. Esposa e dois filhos também foram detidos.

BRASÍLIA/DF – O delegado da Polícia Civil do Distrito Federal Marcelo Marinho de Noronha foi preso em flagrante, na sexta-feira (4), com pelo menos 128 pés de maconha em casa, em São Sebastião. Ele ficará detido por tempo indeterminado.

Pés de maconha apreendidos em casa de delegado da PCDF, em São Sebastião — Foto: PCDF/Divulgação

Pés de maconha apreendidos em casa de delegado da PCDF, em São Sebastião — Foto: PCDF/Divulgação

A prisão é resultado de uma investigação conduzida pela Corregedoria-Geral da corporação. Marcelo atua na Comissão Permanente de Disciplina (CPD), desde maio, e já foi diretor da Penitenciária do Distrito Federal II (PDF II) e delegado-chefe da 10ª delegacia de polícia, no Lago Sul. O G1 tenta contato com a defesa dele.

Segundo a polícia, a investigação teve início em outubro, após denúncias anônimas de que o delegado plantava maconha para revenda. O cultivo era feito em uma chácara, na região de Nova Betânia, em São Sebastião, no quintal da casa onde moram o delegado e a família.

A esposa dele, Teresa Cristina Cavalcante Lopes, e os dois filhos, Marcos Rubenich Marinho de Noronha e Ana Flavia Rubenich Marinho de Noronha, também foram presos em flagrante. Os quatro suspeitos vão responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A família foi levada para o Departamento de Polícia Especializada (DPE).

As penas máximas previstas para esses crimes, se somadas, podem chegar a 25 anos de prisão.

‘Tecnologia avançada’

Na delegacia, segundo a Corregedoria-Geral, Marcelo de Noronha disse que a plantação era para consumo próprio, entretanto, uma testemunha informou à polícia que a erva já cultivada na chácara há dois anos.

No imóvel, a Polícia Civil encontrou ainda uma estufa, balança de precisão e “infraestrutura tecnológica bem avançada para transformação da planta em droga”. Ao todo, foram apreendidos R$ 3,5 mil em espécie.

No endereço, havia 24 vasos com plantas grandes, 104 mudas e sementes da espécie cannabis. Para a polícia, a produção “pode ser muito maior do que a que estava lá”.

Fonte: G1

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