Parte dianteira do carro ficou destruída após colisão, em Mogi. — Foto: Reprodução/TV Diário.

Justiça mantém preso motorista suspeito de embriaguez em acidente que matou dois em Mogi

Em audiência de custódia, prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva. O carro do motorista bateu na moto onde estavam dois jovens, de 21 e 25 anos, na Estrada das Varinhas; vítimas morreram ainda no local.

MOGI DAS CRUZES/SP – A prisão em flagrante de um motorista suspeito de dirigir embriagado, que se envolveu em um acidente com dois mortos, foi convertida em preventiva durante audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (22), no Fórum de Mogi das Cruzes.

Parte dianteira do carro ficou destruída após colisão, em Mogi. — Foto: Reprodução/TV Diário.

Parte dianteira do carro ficou destruída após colisão, em Mogi. — Foto: Reprodução/TV Diário.

Wellington Costa, de 37 anos, foi detido depois de bater o veículo com uma moto, na Estrada das Varinhas, na noite da segunda-feira (20). Na moto estavam dois jovens, de 21 e 25 anos, que morreram ainda no local.

O motorista foi preso pelos crimes de homicídio culposo (sem intenção) na direção de veículo automotor e por dirigir com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida. Na decisão, o juiz Paulo Fernando Deroma de Mello cita ainda que, em tese, o motorista estaria ainda sob efeito de álcool.

O magistrado pontuou também na decisão que a prisão preventiva garante a ordem pública e a conveniência da instrução processual.

O advogado de Costa, Dario Risinger disse que a decisão é injusta e que vai entrar com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

O caso

Por volta das 20h45 da segunda-feira, um carro e uma moto colidiram na altura do km 51 da Estrada das Varinhas, no Parque São Martinho, em Mogi das Cruzes.

Aldair Alves de Oliveira, de 25 anos, e Wagner Casarejos Mateus, de 21, estavam na moto e morreram ainda no local. O motorista do veículo, de 37 anos, foi encaminhado ao Hospital Luzia de Pinho Melo.

O delegado Denis Miragaia, titular do 1º DP de Mogi das Cruzes, esteve no hospital na tarde desta terça-feira (21) para ouvir o motorista. A oitiva foi acompanhada pelos advogados dos dois lados.

Além dele, uma testemunha também foi ouvida. Ela disse que sentiu cheio de álcool no motorista do carro e também fala pastosa. No entanto, não foi realizado teste de bafômetro porque o caso foi atendido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que teria retirado o motorista do local quando os familiares das vítimas chegaram.

G1

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