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Casa de Carnes 3D reinaugurada em amplas e modernas instalações

ANDRADINA – Em uma cerimônia simples, porém, muito significativa, foi reinaugurada na manhã de quinta-feira, 19, as mais amplas e modernas instalações da Casa de Carnes 3D, localizada na rua José Augusto de Carvalho, próximo ao cruzamento com a rua Rio de Janeiro, centro, contando com a presença dos proprietários, familiares, clientes, funcionários e amigos de longa data que acompanharam a vitoriosa caminhada de “Tula” e “Cida”, desde 35 anos atrás.

Segundo os proprietários, a ampliação foi necessária visto que a única porta existente até então, era dotada de um espaço muito pequeno, insuficiente para atender a grande clientela que então se formou ao longo dos anos. As novas instalações agradaram em cheio ao publico presente, com balcões expositores modernos, gôndolas com espaço amplo para exposição dos produtos à venda e dois caixas para atender ao publico com maior agilidade.

O INÍCIO DE TUDO

Segundo Cilso Silvano de Souza, ou simplesmente “Tula”, o início de tudo foi aos 9 anos, nos idos de 1960, quando ele foi trabalhar com seu pai Aristides Silvano de Souza, ou o “Xerife”, como os amigos o chamava, que trabalhava como charreteiro e foi convidado por amigos para comprar um açougue, o primeiro na rua Ceará, centro. Foi um começo muito difícil, diz um emocionado “Tula”. Quase ele desiste do ramo no início, mas com persistência, tudo foi dando certo, conta ele.

Para se ter uma ideia de como tudo era sofrido, “Xerife” matava os bois no frigorífico Mouran (iniciais de Moura Andrade), de três em três dias e depois trazia a carne nas carroças para o açougue da rua Ceará. Também trazia para aqueles que encomendavam carne com ele. Esse dai foi o início de tudo com a distribuição de carnes na cidade de Andradina.

“Tula” começou nessa época a ‘pegar gosto’ pelo ramo da carne, quando aprendeu a descarnar e desossar um boi, tirar o couro e conhecer todos os cortes da carne.

Com o negócio evoluindo, “Xerife” foi comprando outros açougues, como o do antigo mercado municipal, onde hoje funciona as FIRB – Faculdades Integradas Rui Barbosa e também o da rua Paes Leme, em frente da antiga Cesp.

Aos 15 anos, praticamente ficou responsável pelo açougue da rua Ceará, e também descobriu que tinha o dom da venda e compra de bovinos.

Quando o pai vendeu os açougues, “Tula” exerceu pra valer esse dom e dai começou a pensar grande.

PERDA IRREPARÁVEL

Sua maior perda, porém, estava por vir, quando o pai faleceu aos 65 anos e ele, como único filho homem e seis irmãs para amparar, constatou que seria o esteio da casa. Dai trabalhou como nunca e o bom relacionamento entre os 7 irmãos possibilitou que ele prosperasse. A divisão dos bens que o pai deixou foi de forma simples e pensando sempre no bem estar da mãe. Ela faleceu aos 91 anos, mas desfrutou de uma vida menos sofrida e ao lado dos 7 filhos.

COMO CONHECEU SUA ETERNA NAMORADA

“Tula” e “Cida” estudavam nas Faculdades Integradas Rui Barbosa e quando “bateu” os olhos naquela moça “brejeira”, já que ela morava em fazenda, foi amor a primeira vista. Depois de um certo tempo, os dois começaram a namorar e, como naquele tempo, o moço não podia enrolar muito a moça, logo se casaram.

Dessa união nasceram os filhos Rodrigo (40 anos), Rafael (35 anos) e o caçula Ricardo (33 anos). Todos hoje casados e que já ate rendeu netos.

A exemplo de “Tula”, que aprendeu tudo com seu pai, os três filhos dele também trilharam seu caminho e hoje estão inseridos dentro da empresa, formando a família Casa de Carnes 3D.

Do fruto desse trabalho, conseguiu formar os filhos Rafael, médico veterinário e Ricardo, engenheiro ambiental.

MIL NOTICIAS/Agência

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