PM Felipe Atanazio, morto por motorista após acidente de trânsito no interior de SP — Foto: Facebook/Reprodução

Acusado de Matar tenente e ferir oficiais fugia depois de matar a esposa no RJ

Mulher desaparecida há dias é encontrada morta dentro da geladeira de sua casa, em Vera Cruz, Miguel Pereira/RJ

SÃO MANOEL/SP – As Polícias Militar dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro descobriram que a reação intempestiva, violenta e até então sem explicação de Luan Martins, que matou um tenente da PM, feriu outros dois, após se envolver em acidente de trânsito em um distrito de São Manoel, era porque ele fugia do RJ onde havia assassinado sua esposa. Luan foi morto depois de matar o tenente PM Felipe Atanazio, de 24 anos, que desceu da viatura para ajudar as vítimas.

O ACIDENTE

O tenente da PMESP, Felipe Atanazio, de 24 anos, foi morto por um motorista ao tentar socorrer vítimas de um acidente de trânsito em Aparecida, distrito de São Manuel (SP), na última quarta-feira (25). O motorista que atirou também morreu, enquanto outros dois PMs ficaram feridos.

De acordo com a Polícia Civil, uma equipe de quatro policiais militares de Bauru retornava de um curso em São Paulo pela rodovia Marechal Rondon quando viu uma batida entre dois carros próximo a um posto de combustíveis.

Os policiais desceram da viatura para socorrer as vítimas, e quando perguntaram sobre a documentação do homem, foram surpreendidos com disparos. O tenente Atanázio, que estava mais próximo, foi atingido e morreu no local.

A PM informou ainda que os demais policiais revidaram a agressão, o que acabou na morte do motorista. Na troca de tiros, dois policiais ficaram feridos, mas foram socorridos e encaminhados para o Hospital das Clínicas de Botucatu e o estado de saúde deles é estável.

HOMICÍDIO NO RIO DE JANEIRO

Policiais militares foram acionados após a descoberta do corpo de Ione dos Santos, escondido há dias na geladeira, em sua própria residência, no bairro Vera Cruz, em Miguel Pereira (RJ), por volta das 15h, de sábado (28),

Ione, que atuava como Pastora e Juíza de Paz, celebrando casamentos, estava desaparecida e foi encontrada pelo próprio irmão, que estranhou o fato de sua irmã não telefonar para ele no dia de seu aniversário (25), como de costume. Sem contato com ela, checou seu perfil em uma rede social e verificou que a última postagem teria sido no dia anterior (24).

Daí começou a pesquisar pelo nome de seu cunhado, Luan, e encontrou no portal G1, uma reportagem dizendo que o mesmo havia morrido em São Paulo, em uma troca de tiros com policiais no dia 25, na cidade de São Manoel, e que os documentos da vítima haviam sido encontrados pela PM, dentro do carro usado pelo suspeito, que era de propriedade de Ione.

Foi, então, que ele resolveu procurar pela irmã, desaparecida, em delegacia, hospital… Sem sucesso, foi até Vera Cruz (Zona Rural de Miguel Pereira- RJ), onde ela havia alugado uma casa, e, com a ajuda de moradores da localidade, achou a residência. Ao entrar, viu a geladeira ligada, amarrada com arames e lençóis, com a porta virada para a parede, sem marcas de sangue. Ao conferir o que havia dentro, encontrou o corpo de Ione.

Segundo testemunhas, Luan Martins era ex-presidiário e Ione tentava ressocializá-lo, investindo em cursos profissionalizantes e buscando uma colocação para ele no mercado de trabalho. Ainda segundo testemunhas, Ione e Luan estavam juntos há cinco anos, numa relação conturbada, em que ela chegou a registrar no DP, em dezembro passado, uma ameaça de morte recebida por Luan, solicitando medidas protetivas.

Ao que tudo indica, Luan, depois de se envolver no acidente, na rodovia próximo da cidade de São Manoel/SP, pensou que os policiais militares que se aproximam iriam prende-lo, quando na verdade iriam prestar ajuda devido o acidente. O tenente morreu sem nem saber do motivo e do perigo que corria por sua atitude nobre de querer ajudar o próximo. (com os sites G1 e Jornal Em Destaque).

MIL NOTICIAS/Agência         

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