Marcelo Kroin foi preso por morte de Andrea Araújo — Foto: Reprodução/Facebook.

Marido acusado de feminicídio e tentativa de ocultação de cadáver em SC vai a júri popular nesta terça

Andreia Campos Araújo foi encontrada morta em 5 de agosto de 2018 em Jaraguá do Sul.

JARAGUÁ DO SUL/SC – Está marcado para às 9h desta terça-feira (20) o júri popular de Marcelo Kroin, acusado de homicídio qualificado contra a mulher, Andreia Campos Araújo, e tentativa de ocultação de cadáver. Ela foi encontrada morta em 5 de agosto de 2018 em Jaraguá do Sul, no Norte do estado.

O julgamento ocorre do salão do júri da cidade. O G1 não conseguiu contato com a defesa do acusado.

Marcelo Kroin foi preso por morte de Andrea Araújo — Foto: Reprodução/Facebook.

Marcelo Kroin foi preso por morte de Andrea Araújo — Foto: Reprodução/Facebook.

O corpo da vítima foi encontrado enrolado em um cobertor dentro de carro estacionado na garagem da casa da mulher. Inicialmente, achava-se que ela estava grávida, mas isso foi descartado após exame pericial.

No júri popular, Kroin vai responder por homicídio qualificado por emprego de asfixia, dificultar a defesa da vítima e feminicídio, além da tentativa de ocultação de cadáver.

Denúncia

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), na madrugada de 5 de agosto de 2018, Kroin, agindo de forma premeditada e com intenção de matar, esperou a mulher chegar em casa vinda de uma reunião familiar.

Aproveitando-se de que ela estava cansada e havia bebido, ele a matou por asfixia. Horas depois, Kroin pegou o celular da mulher e usou o aparelho para mandar uma mensagem falsa de despedida para ele mesmo, para simular que ela tivesse terminado o relacionamento deles.

Depois, cobriu o corpo dela com um cobertor, colocou-o no próprio veículo e passou a procurar locais convenientes para escondê-lo. Porém, enquanto avaliava onde deixaria o cadáver, foi flagrado pela Polícia Militar.

Mensagens de texto

Em mensagens de texto trocadas com um amigo, Marcelo Kroin o convida para “assar uma carne” após o assassinato. Ainda nas mensagens de WhatsApp, entre 10h e 18h do dia do crime, o marido relata estar “encrencado” e não saber o que fazer. “Briga com a mulher e tu nem imagina a m* que fiz”, diz ele em um dos trechos.

Na sequência, Marcelo diz “tem um traz pra relaxar” para o amigo.

G1

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