ANDRADINA – O serviços gerais identificado apenas por Edvaldo, e conhecido por “Mineiro”, de 39 anos, que cometeu suicídio por enforcamento na noite de sexta-feira, 31, em sua casa localizada na rua Amazonas, bairro Stella Maris, efetuou uma chamada de vídeo ao vivo e transmitiu seu ato extremo para a ex-companheira, de quem estava separado há apenas dois meses. Eles conviveram por 10 anos. Percebendo a cena pelo vídeo, ela correu para casa dele e ainda tentou salva-lo, mas já era tarde demais. Minutos antes eles haviam conversado.
Edvaldo, o “Mineiro”, de 39 anos, cometeu suicídio por enforcamento. Foto: Reprodução
Segundo o apurado pela reportagem e ouvido da própria ex-companheira no plantão policial, onde a ocorrência foi registrada, o homem não aceitava a separação e tentou por várias vezes a reconciliação. Ao perceber que não conseguiria reatar, ele fez ameaças de que poderia tirar a própria vida, mas a ex- não achava que ele fosse capaz de fazer isso, já que conversavam regularmente.
Ela disse que estava em casa, e aproximadamente às 23h de sexta-feira, 31, quando o telefone celular tocou em uma chamada de vídeo ao vivo e ela percebeu que era ele. Achando que ele queria conversar com ela mais uma vez, acabou atendendo o telefone.
Quando ela viu as imagens, percebeu na hora que o ex-companheira estava cometendo o suicídio, já que percebeu um vulto e a corda amarrada no teto da área do fundo. A imagem estava bastante escura, disse ela, mas percebeu que o ex- estava cometendo suicídio.
Ela, que mora em frente da casa dele, saiu correndo e atravessou a rua, entrando na casa dele desesperadamente, ‘dando de cara’ com aquela cena dantesca. Ela ainda tentou ergue-lo, mas devido ao peso dele, aliado a baixa estatura dela, percebeu que não conseguiria salva-lo, saindo novamente da casa e chamando um parente, que havia ficada em sua casa.
O rapaz chegou rapidamente na casa e, enquanto ela erguia novamente o ex-companheiro, ele cortou a corda, fazendo com que o corpo caísse no chão. O Corpo de Bombeiros foi acionado, chegou ao local e realizou manobras de ressuscitação, como massagem cardíaca e ventilação mecânica, encaminhando a vítima até a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, onde o médico atestou que ele já estava morto.
A Polícia Militar, assim como a perícia técnico/científica, compareceram ao local e registraram boletim de ocorrência.
TRASLADADO
O corpo do serviços gerais foi traslado para o Estado de Minas Gerais, onde residem familiares. A vítima era analfabeta e não tinha nenhum parente na cidade de Andradina, e talvez a separação tenha pesado em sua cabeça, fazendo com que ele cometesse esse ato extremo contra a própria vida.
