Cristiano Pavarin é o segundo suspeito apontado pela Polícia Civil de envolvimento no homicídio de Lucas Caldato. Foto: DIVULGAÇÃO

Polícia Civil identifica segundo suspeito de envolvimento na morte de Lucas Caldato

ANDRADINA – A Polícia Civil, através do delegado titular do 1º DP, Tadeu Carvalho Coelho, apresentou à imprensa na manhã de terça-feira, 30, a identidade do segundo acusado do envolvimento no assassinato do jovem Lucas Gabriel Caldato Oviedo, de 23 anos, alvejado com vários tiros no último dia 21 de abril. É o ex-presidiário Cristiano Pavarin, de 29 anos, residente na rua São Angelo, na Vila Botega, mesmo bairro do principal acusado do crime, Paulo Ricardo de Paula Ferreira, o “Tatú”, de 32 anos, que se apresentou ao delegado depois de 4 dias do crime, mas havia um Mandado de Prisão (MP) temporária contra ele, que foi encaminhado ao CDP – Centro de Detenção Provisória de Nova Independência.

Tadeu apresentou também o veículo utilizado no homicídio, um GM Celta, na cor prata e não um GM Monza, na cor vermelha, como se pensava a princípio, já que o Monza é de propriedade de Tatú. O veículo Celta está apreendido no pátio do Instituto de Criminalística (IC), onde passará por perícia  em busca de indícios que ajudem a corroborar  as provas do crime que chocou a cidade de Andradina, o segundo em menos de 48 horas. Caldato era tido como um rapaz bem educado e nunca havia dado problemas.

AS INVESTIGAÇÕES

Segundo o delegado Tadeu, como o caso foi parcialmente esclarecido ainda no dia do crime, um domingo, 21, com a equipe de plantão com o delegado Marcelo Zompero e o investigador André, tendo chegado até uma moça identificada por “Paulinha Sorriso” como o pivô do crime, já que o homicida não aceitava o término do relacionamento com ela e, ao que tudo indica, Lucas acabou se envolvendo com ela e foi seguido no dia do crime.

Como o inquérito foi para o 1º DP, Tadeu e equipe continuaram a investigar a possível participação de um segundo suspeito no crime e, depois de ter acesso a imagens de câmeras de segurança, chegou até um Celta prata, com placa cuja proprietária é moradora da Vila Botega. O Celta foi observado em um percurso onde ocorreu o crime e tinha duas pessoas a bordo, uma delas era “Tatú”, que estava com um boné do time do São Paulo.

Depois de localiza-la, o delegado foi informado pela proprietária que estava com dengue e não utilizou o veículo naquele dia, mas seu irmão, no caso Cristiano Pavarin, tomou-o emprestado. Depois de solicitado a esclarecer onde esteve, Pavarin tentou criar um álibi dizendo que esteve o tempo todo, desde as 11h até a hora do jogo, às 16h, na casa de amigos, em um churrasco, mas esse álibi caiu por terra com a negativa de que ele estivesse por lá, só chegando próximo de 15h.

Mesmo assim, e depois de assistido por uma advogada, Pavarin foi solicitado a comparecer no 1º DP, onde prestou depoimento formal na presença de sua advogada e voltou a negar o envolvimento no homicídio de Lucas Caldato.

Mas o delegado Tadeu está convicto na participação dele junto com ‘Tatu’ no crime em que vitimou o vendedor e ele possivelmente estava dirigindo o GM Celta, perseguindo o rapaz que estava em um Titan 150cc, na cor preta, fechando sua trajetória e o passageiro do veículo atirou contra seu lado esquerdo. Mortalmente ferido, Caldato ainda correu por aproximadamente 10 metros, porém, acabou caindo e os assassinos se aproximaram dele e acabaram por executa-lo.

O delegado investiga agora se foi somente uma, ou os assassinos utilizaram duas armas para cometerem o crime. “Somente com o resultado do exame necroscópico é que se terá a certeza disso”, informou o delegado.

MANDADO DE PRISÃO

O delegado informou também que requereu à justiça a prisão temporária do suspeito Cristiano Pavarin e aguardava que fosse concedida o mais rápido possível para captura-lo e poder investiga-lo mais a fundo e também ter o prazo suficiente para conclusão do inquérito e remetê-lo à justiça. 

MIL NOTICIAS/Agência

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