Dani faleceu às 6h deste domingo, 4, e Max teve morte cerebral, mas está sendo mantido em aparelhos. Foto: Facebook

Família autoriza doação de órgãos do professor de futebol que matou a mulher em Andradina

Após atirar em jovem de 25 anos, Max Alberto Martins da Silva se matou dentro de casa, no fim de semana. Coração e pâncreas serão transportados para a capital em um voo fretado.

ANDRADINA – A família do professor de futebol Max Alberto Martins da Silva, 35 anos, autorizou a doação de órgãos dele após ser constatada morte cerebral, na segunda-feira (5). Max matou a mulher com um tiro na cabeça, em Andradina (SP), e depois se matou, no último sábado (3).

Dani faleceu às 6h deste domingo, 4, e Max teve morte cerebral, mas está sendo mantido em aparelhos. Foto: Facebook

Dani faleceu às 6h deste domingo, 4, e Max teve morte cerebral, mas está sendo mantido em aparelhos. Foto: Facebook

O procedimento para retirada dos órgãos é realizado nesta terça-feira (6), na Santa Casa de Araçatuba (SP).

Coração e pâncreas serão os primeiros órgãos coletados e seguirão em voo fretado para São Paulo para serem transplantados ainda nesta terça-feira.

O fígado será transplantado em procedimento previsto para o Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP). A coleta de órgãos deve terminar no fim da tarde desta terça-feira, quando então os aparelhos serão desligados.

Crime dentro de casa

O crime aconteceu na casa onde o casal morava, no Centro de Andradina. Durante uma discussão, Max atirou na testa de Daniele Batista Martins da Silva, de 25 anos, e depois disparou contra si. A jovem também chegou a ser socorrida, mas não resistiu ao ferimento.

O casal foi trazido para a Santa Casa de Andradina. Daniele morreu ainda durante o atendimento no hospital. Já Max foi transferido em estado gravíssimo para a UTI da Santa Casa de Araçatuba.

Daniele foi enterrada na manhã desta segunda-feira no cemitério São Sebastião, em Andradina. Max teve morte cerebral confirmada pelo hospital durante a tarde.

O caso está sendo investigado como feminicídio, na Delegacia de Defesa da Mulher da cidade. “Instauramos inquérito e no decorrer da semana vamos ouvir testemunhas, familiares, conhecidos do casal para corroborar com homicídio passional ou não”, afirma a delegada Michelly da Silva Miliorini.

Ainda não há informações sobre o horário do velório e o local do sepultamento do corpo de Max.

G1

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