Dani faleceu às 6h deste domingo, 4, e Max teve morte cerebral, mas está sendo mantido em aparelhos. Foto: Facebook

Morre mulher baleada pelo marido no centro de Andradina

Max, que atirou contra a própria cabeça depois de balear a esposa, teve morte cerebral, mas continua ligado a aparelhos na Santa Casa de Araçatuba. Seus órgãos poderão ser doados.

ANDRADINA – Morreu às 6h deste domingo, 04, a funcionária pública municipal Daniela Batista Martins da Silva, a “Dani”, de 25,  depois que seu marido e atleta de futsal Max Alberto Martins da Silva, o “Max”, disparou um tiro na cabeça dela na noite de sábado, 03, dentro da residência deles, localizada na rua Alexandre Salomão, centro. A tragédia familiar deixou a cidade completamente estarrecida já que o casal era bastante conhecido no meio futebolístico e não tinha histórico de desavenças.

O velório do corpo de Dani acontece a partir das 13h no velório ecumênico da funerária Unidas-PAF, localizado na rua Minas Gerais, em frente ao antigo pronto socorro municipal. O sepultamento está agendado para às 9h30 desta segunda-feira (05), no cemitério São Sebastião.

A TRAGÉDIA FAMILIAR

A tragédia familiar aconteceu pouco depois das 23h30 de sábado (03), quando o casal estava na casa (edícula), que fica nos fundos da loja Dantel, de conserto de telefones celulares e, por motivos a serem esclarecidos pela Polícia Civil, Max se apoderou de um revólver calibre .32mm e desferiu um tiro na testa de Daniela, acertando o lado direito da cabeça. O projétil ficou alojado no cérebro, próximo da nuca.

Ao ver a esposa caída e desfalecida, Max mirou a arma para a própria cabeça e também atirou contra seu lado esquerdo. O tiro transfixou e saiu do outro lado. Socorrido inicialmente para a Santa Casa de Andradina, Max foi transferido para a UTI – Unidade de Tratamento Intensivo da Santa Casa de Araçatuba, onde permanece ligado a aparelhos que mantém sua sobrevida. Segundo informações, ele teria sofrido morte cerebral.

Várias pessoas estão postando que ele também não havia resistido ao ferimento e também havia falecido, mas até as 13h deste domingo, 04, a reportagem entrou em contato com o tio de Dani, que é policial militar e ele informou que não havia notícia do falecimento de Max.

“Ele foi diagnosticado com morte cerebral, mas está ligado aos aparelhos, o que mantém alguns órgãos ainda funcionando”, disse o policial militar. Isso é necessário já que, por ser atleta, nunca ter fumado e nem bebido, os órgãos dele poderão ser doados dependendo da autorização da família.

Dani havia lutado para sobreviver, porém, sua situação também era bastante delicada e nem reuniu condições de transferência, permanecendo internada por Andradina mesmo, onde acabou falecendo.

ARMA DO CRIME

Foi apreendido o revólver calibre .32mm, capacidade para seis disparos, porém, com cinco munições, sendo três deflagradas e duas intactas. Ainda não se sabe como, nem quando Max comprou essa arma e nem porque estaria de posse dela. Ao que tudo indica a tragédia foi premeditada, já que os três filhos do casal ficaram na residência que fica na sobreloja da Dantel e os dois foram discutir a relação (DR), na edícula no fundo do quintal.

Quando levou o tiro Daniela estaria sentada, já que o projétil entrou em sua testa, próximo do couro cabeludo em uma trajetória de cima para baixo e ficou alojado próximo da nuca.

A Perícia técnica, assim como o delegado de plantão, Marcelo Zompero, compareceram ao local para análise das hipóteses para este caso que deixou a cidade perplexa.

MIL NOTICIAS/Agência

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