Ex-vereadora Célia da Stillu's (esq.), e uma parente se encaminham para uma viatura. Foto: MANOEL MESSIAS/Mil Noticias

Polícia Civil prende a ex-vereadora Célia da Stillu’s condenada por compra de votos

ANDRADINA – A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (12), a ex-vereadora Célia Regina de Souza, a “Célia da Stillus”, em cumprimento a mandado de prisão expedito pela comarca de Andradina, condenada há anos de reclusão, por compra de votos quando da eleição da Câmera de Vereadores em seu primeiro mandato como vereadora. (dos 3 que ela foi eleita). Encaminhada ao 1º DP, tomou ciência do MP e depois de passar por exame de corpo delito, foi recolhida na penitenciária de Tupi Paulista. Ela estava foragida desde agosto de 2016.

A captura da ex-vereadora aconteceu quando policiais civis receberam denúncia de que ela estaria na casa de sua mãe, localizada na rua Quintino Bocaiuva, bairro Passarelli. Foi montado um cerco no local por volta de 9h e os policiais invadiram o imóvel. De fato ela foi localizada na residência.

Dois sobrinhos da vereadora e uma das irmãs dela tentaram ainda impedir a prisão, mas os policiais mostraram a eles o Mandado de Busca e também o de Prisão. A ação provocou um pequeno tumulto no local e outro na Delegacia de Polícia.

Um sobrinho dela chegou a ser detido inicialmente após uma discussão com um agente policial e agressão a um jornalista, mas acabou sendo liberado posteriormente.

A CONDENAÇÃO

Célia da Stillu’s foi condenada a pena de 4 anos de prisão e ao pagamento de multa no valor de R$ 21 mil por ter oferecido vantagem financeira a dois vereadores em troca de votos para eleição dela à presidência da Câmara de Andradina em seu primeiro mandato, em 2004. Ela acabou sendo eleita. O crime esta previsto no artigo 333 do Código Penal (CP).

Ela foi denunciada pelo Ministério Público Estadual após condenação dos também ex-vereadores Mário Quirino dos Santos, o “Quirino” e Gerson Moreira, conhecido e eleito à época como Pastor Gerson (hoje é bispo da igreja a qual representa), acusados de corrupção passiva. Segundo o MP, os dois votaram em Célia em troca da vantagem financeira de R$ 4 mil, com o pagamento efetivo de R$ 1 mil para casa um.

Os três foram condenados com base em escutas telefônicas entre Célia da Stillu’s e Mário Quirino combinando a venda de votos para eleição à presidência da Câmara de Vereadores de Andradina.

MIL NOTICIAS/Agência

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