Os velórios acontecem em duas capelas diferentes do Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Mãe de policial morreu após passar mal ao reconhecer o corpo.
RIO DE JANEIRO/RJ – Estão sendo velados na manhã desta sexta-feira (8) os corpos do policial militar Douglas Fontes, morto após ser cercado por criminosos em Duque de Caxias, e a mãe dele, Maria José Fontes, que passou mal e morreu após reconhecer o corpo do filho. Os velórios acontecem em duas capelas diferentes do Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.

O PM Douglas Fontes foi morto em Duque de Caxias na madrugada desta quinta-feira (7) (Foto: Reprodução/ TV Globo).
De acordo com testemunhas, Douglas Fontes estava passando pela Avenida Rio Branco, em Gramacho, com a namorada quando ele foi cercado por cinco criminosos armados que queriam levar o carro.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, horas depois, a mãe dele, Maria José Fontes, de 56 anos, passou mal ao reconhecer o corpo do filho e morreu a camiho da UPA de Sarapuí, no mesmo município. Segundo informações da unidade hospitalar, Maria José sofreu um infarto e não resistiu, morrendo antes de chegar à unidade.
De acordo com a polícia, Douglas foi morto depois que os criminosos descobriram que ele era policial. O PM foi obrigado a deitar no chão e foi executado. A namorada nada sofreu.
Ele estava na PM há 12 anos. Era divorciado e deixa dois filhos, um de 8 e uma de 5.
Douglas é o 54º policial morto no Estado do Rio de Janeiro em 2018.
Irmão lamenta
No Instituto Médico-Legal de Duque de Caxias, o irmão de Douglas e filho e Maria José, Rômulo Fontes, se emocionou ao lembrar do irmão e da mãe.
“Meu irmão era o amor da minha vida, eu tinha e tenho ele como um herói. A cada conquista ele me mostrava e mostrava nas redes sociais o que ele fazia pela sociedade. Só tenho a agradecer a ele pelo que ele fez pela gente”, destacou, que fez questão de agradecer ao comandante do 15° BPM pelo suporte neste momento de dor.
Ele estava trabalhando quando a mãe foi ao local do crime reconhecer o corpo do irmão. “A minha mãe chegar ao ponto de ver o filho como ela viu, eu sabia que ela não resistiria”, lamentou Rômulo.