Fernanda Aparecida Delarice, de 36 anos, desapareceu em março em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/Facebook).

Exame de DNA confirma que corpo achado em canavial é de mulher morta em Ribeirão Preto

Fernanda Delarice desapareceu no final de março e foi achada na zona rural de Jardinópolis. Marido da vítima é o principal suspeito e está foragido.

JARDINÓPOLIS/SP – Um exame de DNA confirmou que o corpo encontrado em um canavial de Jardinópolis (SP) é da auxiliar administrativa Fernanda Aparecida Delarice, de 36 anos, que desapareceu de casa em Ribeirão Preto (SP) no final de março.

A vítima já tinha sido identificada pela família por meio de uma tatuagem no pé. As investigações apontam que Fernanda morreu esfaqueada dentro de casa.

Fernanda Aparecida Delarice, de 36 anos, desapareceu em março em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/Facebook).

Fernanda Aparecida Delarice, de 36 anos, desapareceu em março em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/Facebook).

O principal suspeito no crime é o marido da auxiliar, o empresário Otávio Rodrigo Dias da Silva, de 36 anos, que teve a prisão temporária decretada por 30 dias e está foragido.

A confirmação é do Instituto Médico Legal (IML), que apontou compatibilidade entre o material genético da ossada encontrada no canavial próximo à Rodovia Anhanguera (SP-330) em 31 de março e o da irmã da vítima, apurou a EPTV, afiliada da TV Globo.

O caso investigado como feminicídio e ocultação de cadáver chegou à polícia depois que a família de Fernanda relatou o desaparecimento.

Câmeras de segurança de um imóvel vizinho ao do casal registraram o momento em que ela e o marido chegaram à casa no Parque dos Bandeirantes com sacolas de compras na tarde de 30 de março. Depois disso, os vídeos não mostram mais a mulher, segundo o delegado Claudio Salles Junior, responsável pelo caso.

Salles Junior contou que a picape do casal ficou estacionada do lado de fora da casa durante a noite de 30 de março e a madrugada seguinte. Na manhã do dia 31, às 7h49, Otávio colocou o veículo de ré na garagem. Às 9h29, um comparsa do empresário chegou em um utilitário.

As imagens mostram ainda que, 20 minutos depois, o portão da casa foi aberto, o homem manobrou o utilitário estacionado na rua e voltou para a garagem. Nese momento, segundo o delegado, Otávio e o comparsa deixaram o imóvel com o corpo de Fernanda na caçamba da picape.

O corpo carbonizado foi encontrado na tarde de 31 de março, às margens da Rodovia Anhanguera em Jardinópolis.

Salles Junior disse que ainda não é possível afirmar se o crime foi premeditado. Entretanto, disse ter certeza que o empresário articulou uma série de situações para encobrir o assassinato, como atender o celular de Fernanda sempre que a mãe dela ligava.

Para a polícia, Otávio também forjou um áudio enviado pelo WhatsApp de Fernanda à sogra, dois dias após o crime, em 1º de abril. A dona de casa Antônia da Silva Delarice chegou a afirmar que tinha certeza que a voz na gravação não era da filha.

G1

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